LOADING...
Faça login e
comente
Usuário ou Email
Senha
Esqueceu sua senha?
Ou
Registrar e
publicar
Você está quase pronto! Agora definir o seu nome de usuário e senha.
Usuário
Email
Senha
Senha
» Anuncie » Envie uma dica Ei, você é um redator, programador ou web designer? Estamos contratando!

Culpa das Fake News: WhatsApp "motivou" mais de 6 mortes por linchamento

25 de junho de 2018 9

As notícias falsas (Fake News) estão se proliferando cada vez mais, aumentando a polarização das pessoas e também sua ignorância.

Por mais que as empresas tentem alertar seus usuários sobre não clicar em links suspeitos ou sempre buscar outras fontes, uma boa parte deles não o faz, especialmente se o compartilhamento vier de um amigo, familiar ou conhecido.

Um dos principais canais de distribuição de Fake News é, comprovadamente, o WhatsApp. Na Índia, o mensageiro instantâneo colaborou para pelo menos 12 linchamentos (dos quais resultaram em seis mortes) nas últimas semanas.

Os textos alarmistas compartilhados no app mencionam assuntos como magia negra, tráfico de mulheres e crianças e similares, convidando o receptor a compartilhar com todos seus contatos, motivando atos de violência, xenofobia e racismo.

Supostos ladrões de órgãos

No distrito de Balaghat, cerca de 60 moradores de uma vila espancaram até a morte dois homens, após suspeitarem que ambos eram parte de uma "quadrilha de ladrões de órgãos".

As suspeitas tiveram início após um alerta que foi enviado pelo WhastsApp, onde supostamente 500 pessoas estavam circulando disfarçadas de mendigo para localizarem as próximas vítimas.

Ambos os mortos foram declarados pela polícia como inocentes, e as autoridades revelaram naquela região que sequer existem indícios da existência dessas supostas quadrilhas, as mencionadas nas Fake News.

O caso acima também rendeu a prisão de pelo menos 3 pessoas, acusadas divulgar mais notícias falsas ligando a identidade das vítimas aos supostos ladrões de órgãos.

Falsos seqüestradores de crianças

Outra notícia falsa disseminada pelo WhatsApp resultou na morte de dois homens Bangalore – essa tinha a ver com supostos seqüestradores de crianças.

A mensagem alertava usuários do mensageiro para a chegada de 400 seqüestradores no sul da Índia, o que rendeu em um ataque mortal para os rapazes em questão.

Eles foram acatados por um grupo de pessoas, assim como os outros, citados no caso dos ladrões de órgãos, espancados até a morte.

Abijeet Nath a Nilotpal Das foram linchados até a morte por culpa de notícias falsas espalhadas via WhatsApp
Preconceito racial, social e religioso

Segundo a Reuters, pelo menos 12 pessoas foram espancadas nas últimas semanas por causa de notícias falsas espalhadas pelo WhatsApp.

A disseminação desse tipo de conteúdo também revela um grande problema de preconceito na sociedade, seja por causa de raça, classe social ou credo.

Analisando os compartilhamentos foi possível notar que as notícias falsas são espalhadas em sua maior parte entre os praticantes do Hinduísmo, disseminando intolerância e ódio contra a minoria (Muçulmanos).

Castas sociais como, por exemplo, as dalits (que estão na parte inferior da pirâmide social) também são frequentemente mencionadas em notícias falsas difamatórias.

Difícil de combater

Em um mercado com mais de 200 milhões de usuários, onde as Fake News ganham cada vez mais força, o Facebook, mesmo sabendo dos casos relacionados ao WhatsApp, pouco consegue fazer para remediar a situação.

A companhia menciona que está tentando educar a população através de informações, e em comunicado oficial, a rede social disse estar em contato com o WhatsApp sobre o tema.

O problema é que, além da questão da criptografia, que dificulta o rastreamento de uma origem, 90% dos compartilhamentos ainda ocorrem de maneira individual e privada.

Em outras palavras, não são bots de monitoramento colocados em um grupo, por exemplo, que vão resolver, vendo que eles necessitariam de acesso às conversas individuais.

Infelizmente, por causa da criptografia do WhatsApp, as autoridades acabam tendo seu trabalho dificultado, tendo que rastrear a fonte das Fake News por meio de denúncias.

Detenções, por exemplo, só ocorrem quando policiais "infiltrados" em grupos verificam e comprovam que suspeitos estão, de fato, por trás do compartilhamento das notícias falsas.


9

Comentários

Culpa das Fake News: WhatsApp "motivou" mais de 6 mortes por linchamento
  • Imagine essas pessoas em um tribunal, daí elas, em própria defesa, argumentam para o juiz "veja, não fomos nós que matamos ele, foi o WhatsApp que matou ele, se não fosse o WhatsApp, nós, não teríamos matado este cara" o Juiz e os jurados, provavelmente começariam a rir, ao presenciarem o ridículo de um sofisma como este.
    Daí eu leio uma notícia com o título "Culpa das Fake News: WhatsApp "motivou" mais de 6 mortes por linchamento" o nível de ridículo é muito maior.

      • Vamos experimentar o Telegram.
        Onde fake news em grupos são apagados pelos moderadores.
        Até o tudo celular tem Grupo no Telegram.
        Tem mais de 900membros

        • Ô gente burra que não pesquisa nada no Google, a primeira coisa que encontram no WhatsApp ou Facebook tratam como verdade universal.

            • O mais incrível é que em eventos Fifa World Cup e Olimpíadas as maiores torcidas são de países pobres, e as "epidemias" de fake news acontecem nos mesmos países.

                • Fake news é um problema ? Claro que sim, mas o maior problema é a burrice humana em sair acreditando e compartilhando qualquer noticias sem ao menos confirmar se de fato aquilo é real.

                    • Mas o problema é que as Fake News são criadas justamente por terem acéfalos que acreditam nelas! No fim são pessoas de má fé usando pessoas de pouco intelecto!

                      • Daqui a pouco vão abolir Whatsapp... Motivo: Excesso de Fake news diante das correntes intertemináveis.

                        Samsung e Google podem seguir Apple e usar mesma tecnologia de lente do iPhone 15 Pro Max

                        Estão chegando! Motorola Razr Pro e Razr Lite têm possível data de lançamento vazada

                        Xiaomi 12S Ultra supera iPhone 13 Pro Max em teste de desempenho em jogos

                        Motorola Moto G Go aparece no Geekbench após ter design oficial e especificações vazadas