Google 26 Jul
O Google Chrome sempre foi um dos navegadores que mais devora memória RAM, junto do Firefox.
Porém, semana passada com a liberação do Chrome 68, que entrou em fase de testes em junho, a o navegador ficou um pouco mais leve, graças à inclusão de um recurso chamado Page Lifecycle Interface, que otimiza os recursos de sistema "congelando" websites que estão inativos e descongelando-os quanto necessário.
A tecnologia foi inspirada em um recurso já encontrado em smartphones – o Doze – que congela apps rodando em segundo plano não só para liberar mais memória, mas também, estender a vida útil de bateria.
O problema do Page Lifecyfle – funcionalidade que também é compatível com web apps (PWAs) – é que para que funcione corretamente, desenvolvedores da web precisam implementar suporte.
Algo similar chamado Fission Memshrink está sendo desenvolvido pela equipe da Mozilla para o Firefox, visando reduzir 7MB ou mais dos vários processos necessários para que o navegador renderize uma página web por completo na tela.
O princípio de funcionamento é exatamente o mesmo, isolar o site ativo dos inativos, fazendo com que o consumo de memória seja reduzido.
Atualmente o Firefox precisa de pelo menos 100 processos ativos durante uma sessão, e cada um deles consome entre 17 ~ 21MB no Windows, 25 ~ 35MB no Linux e macOS – após o Fission, os mesmos passarão a consumir até no máximo 10MB.
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