Curiosidade 06 Ago
O Facebook está se preparando para virar uma espécie de "banco virtual" – sim, algo como, por exemplo o WeChat já é lá na China, – um canal por onde seus usuários possam realizar pagamentos para os mais variados tipos de serviço.
Porém, para isso, a rede social precisará armazenar dados bancários das milhões de pessoas o utilizam, e é aí que mora o perigo.
Mediante ao escândalo envolvendo o Cambridge Analytica e o vazamento de dados sensíveis de centenas de pessoas e seus amigos, com razão, os bancos estão relutando essa parceria.
Após mostrar que possuía grandes falhas quando protegendo a privacidade de seus usuários, a rede social da Mark Zuckerberg chegou a se desvalorizar em US$120 milhões.
A investida para transformá-lo em uma espécie de banco digital, vem justamente como uma proposta para tornar a rede social algo novamente relevante, tentando atrair as centenas de pessoas que já abandonaram por completo a plataforma.
A ideia é usar o Messenger para realizar as transações – e a firma já está, inclusive, negociando contratos com os maiores bancos, para pedir o compartilhamento de dados financeiros dos clientes.
De momento, apenas o Wells Fargo, Citigroup, JPMorgan Chase e U.S. Bancorp foram abordados, mas nenhuma instituição fechou parceria ainda, citando preocupações com a privacidade da rede social.
É claro que ter acesso ao saldo e transferências bancárias direto do Messenger seria uma "mão na roda", mas será que nossos dados estariam realmente a salvo? Essa é a pergunta que não quer calar.
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