Foi-se a época em que apenas a Samsung promovia personalizações do Android no mínimo polêmicas. Quem se lembra da TouchWiz? A interface deixava os aparelhos da sul-coreana totalmente diferentes da experiência pura, com muitos softwares adicionais, e era altamente criticada por travar aparelhos.

Ela segue customizando o sistema de código aberto mas com soluções mais eficientes. Outras companhias entraram nesse segmento com suas próprias soluções. A Xiaomi tem a MIUI que se inspira no iOS, e a Huawei tem a EMUI, conhecida por algumas limitações severas como o impedimento de uso de launchers de terceiros.

Para além desse drama, recentemente uma outra possível restrição deixou alguns usuários irritados: o sistema da chinesa estaria deletando imagens baixadas pelo aplicativo oficial do Twitter. A plataforma é proibida na China, e por isso muitos acreditaram que essa era uma medida visando apoiar decisões governamentais, implementando a censura no SO.

Para os incomodados com essa questão, a boa notícia é que o caso se trata provavelmente de um bug.

A Huawei se posicionou sobre a história, e informou que as versões 7.78.0 e 7.77.0 do passarinho azul é que estão passando por esse problema. Segundo ela, o app cria pastas com os mesmos nomes dos arquivos baixados, e em seguida as deleta. Quando uma pasta deixa de existir no sistema, a interface da empresa costuma avisar que algum software fez modificações em segundo plano.

Isso, porém, não apaga a imagem original, que ainda pode ser achada na galeria.

A empresa diz que está em contato com a rede social para solucionar o problema, então em breve uma solução deverá ser liberada.

Vale lembrar, a fabricante está em Davos para o Fórum Econômico Mundial, e por lá fez um aceno às autoridades - principalmente norte-americanas - de que pode abrir as portas dos seus laboratórios visando cessar os boicotes comerciais que vem sofrendo. A empresa é acusada de espionagem industrial, e por isso está tendo dificuldades em vender infraestrutura 5G para mercados importantes.

E você, acredita que uma solução virá em breve? Vem experimentando esse problema com um smartphone da companhia? Conte para a gente nos comentários!