08 Outubro 2019
Uma das novidades presentes de forma pioneira nos modelos mais sofisticados da família Galaxy S10, apresentada no final de fevereiro, o leitor biométrico ultrassônico promete evoluir ainda mais a tecnologia de reconhecimento das impressões digitais sob a tela.
Mas quais são as suas diferenças para o sensor ótico convencional? Este espaço separou os principais detalhes sobre o novo recurso que promete estar presente em mais smartphones no futuro próximo. Entenda mais a seguir:
Com uma latência de 250 milissegundos e aproximadamente 1% de taxa de erro, o leitor ultrassônico utiliza alta frequência de som para escanear a impressão digital do usuário. Apesar de não se conseguir ouvir, as ondas são capturadas por meio de um conjunto de transmissor e receptor, os quais integram o hardware.
Quando o dedo é colocado sobre o scanner, um pulso ultrassônico é lançado contra ele – parte absorvida e outra porção retornada ao sensor, que identifica a tensão mecânica e calcula a intensidade da devolução nos diferentes pontos. O resultado do processo é uma reprodução 3D detalhada da impressão digital do usuário.
Uma das primeiras vantagens do leitor biométrico por ultrassom é a segurança. Ao escanear uma digital em três dimensões, essa tecnologia dificulta qualquer tipo de sabotagem do que as impressões 2D identificadas por sensores capacitivos.
Outro ponto positivo é a capacidade de detectar uma área maior sem precisar aumentar o tamanho do sensor para isso. A estimativa é que 0,15 milímetros do componente consiga digitalizar até 800 micrômetros de vidro.
Para completar, a biometria ultrassônica se difere do leitor ótico por conseguir ler as digitais até se houver alguma sujeira ou umidade nos dedos – além de, na teoria, conseguir realizar o procedimento de forma mais rápida.
O primeiro leitor de impressões digitais ultrassônico 3D sob a tela foi anunciado pela Qualcomm, no começo de dezembro do ano passado. No entanto, os primeiros smartphones com a tecnologia somente foram oficializados no final de fevereiro, com a chegada da família Galaxy S10.
Até o momento, não há qualquer indício da implantação do recurso em algum outro smartphone no futuro. Contudo, pelas praticidades da ferramenta, é provável que ela se torne presente nos próximos aparelhos com biometria sob a tela.
Qual a sua opinião sobre a nova tecnologia de leitura das impressões digitais por ultrassom? Participe conosco!
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