18 Julho 2019
Gratuito, e sempre será. Esse é o lema do Facebook, mas com tantos jogos sociais com microtransações - e desde o último ano um sistema de grupos com assinaturas - essa é um frase de efeito que poderá mudar no futuro.
Também como forma de aumentar seus ganhos em cima dos usuários a plataforma está anunciando que a partir de janeiro de 2020 irá reter até 30% dos valores pagos por assinantes desses grupos que recebem conteúdos exclusivos. Atualmente, dependendo da plataforma em que a assinatura é paga, a taxa é 0%, com todo o valor indo para o bolso do administrador.
Claro, em plataformas como o Android e iOS a Play Store e App Store retém 30% dos valores no primeiro ano, e no segundo essa taxa cai para 15%. Acontece que se alguns criadores de conteúdo estavam esperando que a partir de 2020 fossem receber 15% a mais desses valores, se enganaram: o montante passará a ir para os cofres do Facebook.
A assinatura via desktop, com cartão de crédito - até então sem taxas - passará a descontar 30% para Mark Zuckerberg.
Se tem uma boa notícia com essa mudança de política é que não é o valor final pago pelo usuário que mudará, mas sim o quanto do que ele paga que chegará aos bolsos do administrador do grupo. Claro, esses possuem liberdade para aumentarem o preço de assinaturas, por outro lado.
A nova política valerá apenas para novas assinaturas a partir de janeiro de 2020, quando também será possível que criadores de conteúdo façam grupos exclusivos para pagantes, não mais oferecendo apenas conteúdo extra em grupos comuns para aqueles que os financiam.
Vale lembrar, atualmente quem aposta nesse modelo de negócios pode cobrar valores entre US$ 4,99 e US$ 29,99. Os grupos mais populares que apostam em mensalidades possuem conteúdo voltado para DIY (faça você mesmo, artesanato), culinária e estilo de vida.
E você, o que achou dessa mudança nas finanças dos grupos pagos? Conte para a gente nos comentários!
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