Black Shark 2 foi oficializado no primeiro trimestre do ano com algumas diferenças no hardware em relação ao antecessor. Além de incluir a plataforma Qualcomm Snapdragon 855, há opções com até 12 GB de RAM e até 256 GB para armazenamento. A tela aumentou para 6,4 polegadas e, como é um celular voltado para jogos, também está presente um importante novo sistema de refrigeração líquida.
Ainda falando de recursos para jogos, ele conta com um sistema de sensibilidade à pressão chamado Magic Press, que permite definir diferentes áreas de pressão para gerenciar ações em jogos de acordo com a intensidade. E para não ficar muito tempo de jogar por conta da bateria, ele traz suporte ao carregamento rápido de 27 Watts que garante 30 minutos de jogatina com apenas 5 minutos conectado na tomada para dar uma carga na bateria de 4000 mAh. O alvo de nosso teste.
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Com bateria de 4.000 mAh, o Black Shark 2 mantém a carga para autonomia, mas em uma tela maior, em comparação com o antecessor. E em se tratando de um modelo voltado para jogos como Call of Duty Mobile, Mario Kart Tour e outros, é uma difícil tarefa garantir longas horas longe de uma tomada.
Nosso teste é padronizado, com ciclos nos quais executamos os mesmos apps, jogos e serviços que já usamos em outros dispositivos, permitindo ter uma boa ideia de como o aparelho se sai contra os irmãos e os rivais. São feitos ciclos cronometrados até que a bateria se esgote por completo, com intervalos entre eles para que possamos acompanhar também o consumo em standby.
Após um dia de testes com o Black Shark 2, chegamos aos seguintes resultados:
- Foram necessárias 17 horas e 20 minutos para o dispositivo desligar;
- A tela permaneceu ligada por 8 horas e 50 minutos durante o teste;
- Realizamos 13 ciclos completos de testes, incluindo:
- 78 minutos de navegação no Chrome;
- 390 minutos de WhatsApp, Spotify, PowerAmp, MX Player e YouTube (78 minutos cada);
- 78 minutos de jogos (Pokémon Go, Subway Surfers, Candy Crush, Injustice, Modern Combat 5 e Asphalt 8);
- 78 minutos de Facebook, Gmail e Google Maps (26 minutos cada);
- 52 minutos de chamadas de voz via 3G/4G;
- O app que mais consumiu foi o MX Player;
- A temperatura ficou entre 28° e 35°C;
- O consumo em standby ficou em aproximadamente 2% por hora;
- O Black Shark 2 precisa de 1 hora e 15 minutos para ter sua bateria totalmente recarregada com o carregador de até 27W que vem na caixa.
O Black Shark 2 teve uma evolução razoável em relação ao seu antecessor em autonomia, mesmo mantendo 4.000 mAh de capacidade e ganhando hardware mais potente e tela maior. Os principais "culpados" são a melhor eficiência energética do Snapdragon 855 e a tela AMOLED.
Ainda assim, se comparado a rivais o novo celular gamer da Xiaomi não se destaca, ficando atrás de modelos como Mi 9T Pro, Galaxy S10 Plus e OnePlus 7 Pro. A situação contra o ROG Phone 2 é ainda mais feia, com o modelo da ASUS ficando quase 10 horas a mais longe da tomada. Ao menos o Black Shark 2 está com autonomia melhor que o Mi 9.
O tempo de recarga é algo animador, já que o carregador de até 27W precisa de apenas 1 hora e 15 minutos para preencher totalmente os 4.000 mAh, ficando abaixo do que é necessário em boa parte dos rivais.
Com tudo isso, podemos dizer que o Black Shark 2 até consegue passar o dia inteiro longe da tomada em uso moderado, mas caso você seja do tipo que joga muito (o que é meio previsível se estiver pensando em um celular gamer) é bom ter uma power bank por perto para não ficar na mão já no início da noite.
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Transmissão encerrada!
A pauta acima terá o resumo do resultado. Obrigado pela companhia e até a próxima.
Como imaginávamos, o Black Shark 2 não durou muito após entrar no momento de pausa. Tivemos então no total, 17 horas e 20 minutos de teste, com 8 horas e 50 minutos de tela.
Treze ciclos na conta e agora com 1% de carga, que deve durar muito pouco após a última pausa (se é que retorna dela).
Doze ciclos completos e temos carga (7%) para apenas mais uma rodada, mostrando que o Black Shark 2 é um pouco gastão de energia. Temos até aqui 8 horas de tela ligada.
Décimo primeiro ciclo concluído (acompanhado do 8, 9 e 10), temos agora 16% de carga restante, devendo garantir pelo menos mais dois ciclos.
E vamos agora para mais uma rodada de quatro ciclos (8, 9, 10 e 11), após outra pausa mais demorada (2h). Vale observar que nesse tempo ele consumiu 5% de carga (resta 45%), indicando um consumo de pelo menos 2% a cada hora em standby .
Sete ciclos na conta e chegamos a 50% (metade) da carga na bateria. Será que teremos 14 ciclos? Se o tempo até aqui se repetir, serão 18h de uso no total. Youtube segue como o app que mais consome energia.
Finalizamos o segundo ciclo e agora temos 90% de carga, sendo ainda um pouco complicado ter uma mais concreta da média de consumo.
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