Hoje acompanhamos o lançamento online da nova geração da submarca Redmi, que é da Xiaomi. Ela anunciou hoje os novos Redmi Note 9 Pro e Note 9 Pro Max, que são aparelhos que prometem trazer de volta um pouco mais do que já vimos anteriormente em outros aparelhos da marca da linha Xiaomi Mi Note, que já não existe mais.

Agora vamos comparar a geração anterior, composta pelo Redmi Note 8 e Note 8 Pro, que foram aparelhos bem sucedidos em 2019:

A geração anterior em relação ao Redmi Note 9 Pro não apresenta grandes mudanças na tela, exceto pela posição da câmera. Agora o sensor não ocupa um entalhe de gota como no Redmi Note 8 e a sua versão Pro; a câmera ocupa um buraco que parece quase flutuar sobre a imagem na tela, centralizado no topo. A taxa de atualização é de 60Hz, ou seja, a tela é ideal para uso diário, mas não gamer, afinal esse não é o foco do aparelho.

É possível notar uma diferença na proporção, mas ela não é grande se compararmos um modelo ao outro, que na nova geração tem maior aproveitamento de tela. Outra mudança bem-vinda é a remoção do logo da marca na área inferior da tela, que tem uma moldura aparente.

O departamento de câmeras é onde vemos uma das maiores diferenças entre as duas gerações. Na primeira tínhamos câmeras com valores semelhantes em megapixels mas com abertura maior nos novos modelos, o que vai garantir fotos bem melhores em ambientes escuros e condições desafiadoras de luz, principalmente graças ao sensor Samsung ISOCELL Bright GW1.

Uma das maiores evoluções nesse quesito foi para as câmeras frontais, que na geração Redmi Note 8 tinha 13 megapixels como um mínimo e agora o menor valor é de 16MP. A câmera de selfies mais poderosa é a do Note 9 Pro Max, que tem 32 megapixels contra 20 na geração anterior.

Agora falando de potencial interno, temos uma melhoria na bateria que deve ajudar muito a aproveitar melhor a potência de processamento do Snapdragon 720G, ficando longe da tomada por mais tempo. Falando em carregamento, é importante ficar atento à potência dos carregadores dos dois modelos, que é diferente: 18W para o Pro e 33W para o Pro Max via USB-C.

Agora sobre o processador, o Redmi Note 8 Pro recebeu algumas reclamações de alguns usuários devido ao MediaTek Helio G90T, que é dedicado a jogos, da mesma forma que o Snapdragon 720G. Ambos são construídos em 7nm e tem valores muito semelhantes, dessa forma, nesse caso o fator de economia da bateria prevalece no modelo com Snapdragon.

As conexões foram atualizadas em relação ao Redmi Note 8, que tinha Bluetooth 4.2 e agora toda a geração tem 5.0, que ajuda muito ao parear dispositivos e permitir o uso de acessórios numa distância maior. Então se você quiser um aparelho que receberá atualizações por mais tempo e não se importa de pagar pouco mais por ele, é interessante pensar no Redmi Note 9 Pro, pelo menos.

Outro ponto interessante é que o Redmi Note 9 Pro Max tem versões com até 8 GB de RAM, para aqueles que desejem abusar do multitarefa no Android, caso consigam preencher tudo isso com aplicativos, é claro. A melhor opção dos novos modelos seria o modelo Pro com 6GB de RAM, afinal, o Android e a MIUI 11, que em breve será atualizada para MIUI 12, consomem cada vez mais memória.

• O Redmi Note 9 Pro Max ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.
• O Redmi Note 9 Pro está disponível na Amazon por R$ 1.099.
• O Redmi Note 8 está disponível na Amazon por R$ 779.
• O Redmi Note 8 Pro está disponível na Mercadolivre por R$ 1.772.