Um novo concorrente para o Netflix acaba de estrear no mercado – estamos falando do Quibi, que tem como proposta oferecer videos com até 10 minutos de duração ou menos, entregando novos episódios diariamente para as séries presentes no catálogo.

A ideia de trabalhar com conteúdo de menor duração faz parte de uma estratégia para se integrar melhor no cotidiano dos usuários.

Nos EUA e Canadá, mercados onde o serviço está disponível, ele custa US$ 7.99 (~R$ 41), oferecendo também um plano mais barato de US$ 4,99 (~R$ 26) com anúncios.

A empresa permite que usuários testem o serviço por 90 dias antes de começar a cobrar a mensalidade. Atualmente, há planos para a estreia de 175 séries com pelo menos 8.500 episódios para o primeiro ano.

Entre os vídeos oferecidos também será possível conferir filmes entregues em capítulos bem como reality shows. Muitas celebridades como Steven Spielberg, Sophie Turner (de Game of Thrones) e Reesee Whitherspoon estão envolvidas nos projetos.

Curiosamente, a CEO da empresa, Meg Whitman, não considera o Quibi um rival do Netflix, mas sim do YouTube e Instagram, que oferecem vídeos de menor duração.

Quibi se encaixa no nicho de entretenimento consumido em um curto espaço de tempo como, por exemplo, quando estamos no metrô ou ônibus ou aguardando para sermos atendidos em uma fila ou no restaurante.

Mas inevitavelmente, o serviço vai acabar tirando um pouco da atenção do Netflix; alguns shows esperados no catálogo incluem “Reno 911!”, uma comédia chamada Die Hart (com o Kevin Hart, baseada no filme Como Perder Um Homem em 10 dias) e um reality show com a Nicole Richie chamado Nikki Fre$h.

Apesar do Quibi estar dando seus primeiros passos em um mercado saturado, é bom relembrar que por causa da pandemia do coronavírus, muitas pessoas estão passando bastante tempo em casa, o que acaba aumentando a demanda por esse tipo de serviço. Resta saber agora quando (e se) o serviço também vai dar as caras no Brasil.