24 Jan
A nova ferramenta do Facebook que possibilita a transferência de imagens para o Google Fotos acaba de ser liberada para os todos os usuários.
O recurso permite que todos aqueles que tem um perfil na rede social possam enviar cópias de suas fotografias para o serviço da Google, sem a necessidade de baixar uma cópia dos dados para si mesmos, o que acaba sendo bastante conveniente, por exemplo, para aqueles que estão planejando apagar seus perfis.
A cópia pode ser feita no menu de configurações do Facebook através desse link. Os usuários serão contemplados com opções para portar fotos e vídeos, como podemos ver nas imagens abaixo:
O serviço em questão já estava em fase de testes na Irlanda desde o ano passado e nos EUA e Canadá desde abril de 2020, e agora, começa a ser oferecido em ainda mais mercados, incluindo o Brasil.
A rede social de Mark Zuckerberg revelou que em breve pretende suportar outros serviços além do Google Fotos, tudo vai depender da colaboração dos desenvolvedores realizando as adaptações necessárias para as APIs de fotos.
O que, por sua vez, também depende de uma participação mais ampla em um projeto de código aberto chamado Data Transfer Project (DTP), que teve início em 2018 e já conta com o apoio de diversos grandes nomes da indústria da tecnologia.
Investir na portabilidade de dados parece ser uma estratégia coletiva das grandes empresas para tentar impedir ações antitruste, que na busca por um “equilíbrio de mercado”, poderiam acabar afetando consideravelmente os seus interesses.
Se as plataformas puderem argumentar de forma plausível que seus usuários “não estão trancados” em um ecossistema e podem simplesmente “apertar um botão para mover seus dados para outra plataforma”, o risco de receber processos antitruste já diminui consideravelmente.
A Europa é um dos mercados que tem acompanhado de perto o Facebook e outras grandes empresas, visando combater qualquer tipo de monopólios – um dos mais recentes casos, por exemplo, aconteceu na Itália.
Orgãos legisladores da União Européia estudam constantemente opções para reforçar seu arsenal antitruste, visando formas de derrubar mercados na esfera digital caso uma firma dominante consolide-se em uma posição que a coloque muito à frente das outras.
Novas propostas permitem que os órgãos reguladores antitruste europeus acelerem essas intervenções, impondo medidas comportamentais e estruturais sem sequer ter a necessidade de primeiro apontar uma infração.
Resta saber se a ferramenta vai ser, de fato, utilizada pelos usuários – um porta-voz do Facebook não deu números exatos, porém, revelou ao site TechCrunch que "muitos" usuários já haviam feito transferências de fotos e vídeos entre as plataformas.
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