Tech 19 Jun
Na semana passada nós vimos que a Pokémon Company lançou cinco novos conteúdos para Nintendo Switch e para dispositivos móveis, que incluem algumas novidades para o Pokemon Go, como a chegada do Farfetch’d da região de Galar e novas roupas para o jogador personalizar seu avatar com a temática de The Isle of Armor.
Agora, apesar do sucesso que faz o Nintendo Switch, com os títulos Pokemon Sword and Shield e Animal Crossing: New Horizons, o mesmo não pode se dizer dos títulos que a Nintendo lança para dispositivos móveis, com jogos compatíveis com Android e iOS. Os dois últimos grandes lançamentos foram o Mario Kart Tour e o Super Mario Run, e ambos não deram o retorno esperado pela japonesa.
Além disso, o Miitomo – primeiro aplicativo da empresa para dispositivos móveis – também acabou não sendo o sucesso que Nintendo previa e foi descontinuado apenas três anos depois do seu lançamento.
Com todos esses “fracassos” – e de acordo com um relatório da Business Insider – a Nintendo pode estar se afastando do mercado de jogos para dispositivos móveis.
Essa dificuldade da empresa de se estabilizar no setor se mostrou mais aparente durante o período de isolamento social em razão da pandemia mundial do novo coronavírus. Nesse período, enquanto vários outros títulos – como PUBG Mobile, Free Fire, Fortnite e outros jogos mobile – tiveram um grande aumento de popularidade, o mesmo não aconteceu com os jogos da Nintendo.
Para corroborar a tese, no mês passado o presidente da empresa japonesa Shuntaro Furukawa declarou que a preocupação maior da empresa no momento não é a produção de conteúdos para dispositivos móveis e que ela não está “necessariamente procurando continuar lançando muitos novos aplicativos para o mercado móvel”.
É importante destacar que os conteúdos que foram divulgados na semana passada, que citamos no começo do texto, não são produções da Nintendo, apesar de ter relação com a empresa. Além disso, o jogo Pokémon Go, que continua sendo um sucesso para os celulares inteligentes, também não é produzido pela japonesa – apesar de ela deter alguns direitos autorais do conteúdo –, e sim pela Niantic.
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