Maior fabricante de drones do mundo, a DJI também é uma das principais empresas na área de estabilizadores para celular, os famosos gimbals. Testamos todos os modelos da linha Osmo Mobile, e você pode conferir aqui as análises do DJI Osmo Mobile 1, Osmo Mobile 2 e Osmo Mobile 3.

E a quarta geração chega à nossa bancada com uma nova proposta. O DJI Osmo Mobile 4, ou só OM4 como mostra a caixa, agora se conecta ao celular de forma magnética. E como é essa conexão? Muda muito? Você confere a seguir as nossas primeiras impressões e o conteúdo da caixa.

No final desse artigo tem uma promoção fantástica que a DJI está lançando para quem quer ganhar um Gimbal OM4 na faixa, então leiam até o final.

A primeira grande premissa da evolução vista em cada modelo da série Osmo Mobile é tornar ainda mais fácil a conexão entre o celular e o gimbal. Na análise do OM 2, ressaltamos que o modelo era pouco intuitivo, pois esse processo de acoplagem e, especialmente, a mudança entre modos horizontal e vertical era demorada de fazer. Isso foi corrigido com louvor no OM3, com uma mudança no eixo que se une ao celular. Parecia que a gigante chinesa tinha alcançado o formato definitivo, certo?

Eles acham que não. E houve espaço para mais uma mudança, que é a principal adição do novo DJI OM4. O último eixo, que traz a garra que segura o celular, agora é móvel e se conecta ao gimbal com um forte ímã na sua traseira. Mas quem quiser uma conexão ainda mais diferente entre celular e estabilizador pode optar por uma outra forma, isso porque, na caixa, a DJI manda um conjunto de adesivos magnetizados que podem ser colocados diretamente na traseira do celular ou em uma capinha.

Isso pode ser bom para quem usa mais de um celular e quer criar conteúdos com eles trocando de forma rápida, embora a garra magnética cumpra a função muito bem e, como já acontecia no DJI OM3, ela não força os botões de volume ou energia, o que acontecia lá no DJ OM2. No mais, o design, seja no tamanho, na disposição dos botões e a pegada seguem as mesmas do seu antecessor, exceto por dois pontos: a cor cinza mais clara que o grafite do anterior, e o botão direcional, que abandona os círculos concêntricos e aposta em um plástico emborrachado e texturizado, para que o dar mais precisão no dedo.

Ele ainda é um pouco menor em dimensões, seja dobrado ou aberto, e 15 gramas mais leve (390g contra 405g de seu antecessor). Pode parecer pouco, mas essa diferença te ajudará a sentir menos fadiga no braço depois de uma jornada de vídeos.

A DJI entende que a troca da garra fixa no celular por um modelo móvel e de conexão magnética pode assustar, e prepara um tutorial de boas vindas para que usuários se acostumem com a mudança. O processo passa pela ativação do novo gimbal na conta DJI logada, uma explicação sobre as funções de cada botão e uma atualização de firmware.

Como senti que o celular estava torto quando o acoplei ao estabilizador, a primeira coisa que fiz ao abrir o software depois da ativação foi a calibração automática do gimbal, que demora cerca de um minuto. Porém, mesmo que não perceba essa diferença de nível, calibrar o OM4 é a nossa recomendação primeira coisa a se fazer ao abrir o app, garantindo que as imagens e o celular fiquem retos. Feito isso, é só usar e aproveitar a criatividade para captar imagens e vídeos.

O DJI OM4 usa o mesmo app de seu antecessor, o DJI Mimo, disponível para Android e iOS, que oferece uma série de funções. Entre elas, destaque para o zoom dinâmico, que aproveita o recurso de seguir o objeto para dar zoom automaticamente no vídeo conforme o objeto se move, buscando sempre seu melhor ângulo.

Conta ainda com módulos específicos para timelapse e hyperlapse, um modo para fotos panorâmicas e um story, que faz vídeos curtos com filtros pré-definidos. A panorâmica conta com um modo chamado Clone-me, que permite fazer uma foto com a pessoa em três lugares diferentes na mesma imagem. Para isso, ele usa o recurso da panorâmica e o temporizador juntos, e a pessoa vai se ajustando conforme a criatividade e produz uma imagem em que ela aparece três vezes.

Fizemos os primeiros testes, e precisamos explorar a fundo para poder extrair todo o potencial do DJI OM4, mas já temos uma primeira boa notícia: a conexão magnética é um acerto. Ela é estável o suficiente para manter um celular preso ao gimbal sem nenhum solavanco, e o modelo utilizado para esses primeiros testes foi o Galaxy S20 Ultra, um dos maiores disponíveis em termos de tamanho e peso. Mesmo assim o OM4 se comportou bem e obedeceu aos comandos dados no botão direcional.

Os 15 gramas a menos de peso também são um importante upgrade, pois afetam direto a experiência de uso. Com um conjunto mais leve, fica mais confortável fazer tomadas por mais tempo, já que o braço demora mais para se cansar. Se não quiser usar a garra e preferir o adesivo para se conectar diretamente ao gimbal, nossa sugestão é ter uma capinha dedicada para isso, para não comprometer o design do aparelho. E o ímã ainda conta com um anel para encaixar no dedo, que pode ser usado no celular para mantê-lo preso à mão, como em acessórios de dedo para smartphones que são vendidos em qualquer lugar.

E aí? deu vontade de comprar o novo estabilizador da DJI?

Se sim nós temos uma boa notícia para você, a COS.TV, uma nova plataforma de vídeos sob demanda, tem uma parceria com a DJI e farão o sorteio de 3 gimbals OM4 para os usuários da plataforma e praticamente qualquer pessoa com uma conta registrada pode participar. Para saber mais sobre a campanha basta você acessar este link que explicará como participar e ganhar este excelente equipamento.

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