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Comparativo em tamanho real: Mi 11 enfrenta seus antecessores e variantes turbinadas

28 de dezembro de 2020 5

Você acompanhou aqui no TudoCelular a retrospectiva de lançamentos de 2020 da Xiaomi, mas nessa última semana do ano a chinesa encontrou tempo para oficializar seu mais novo flagship, que certamente tomará os holofotes no começo de 2021 por oferecer o novíssimo Snapdragon 888.

As expectativas são altas, afinal, as chinesas vêm dominando o mercado de smartphones quando o assunto é inovação de hardware e recursos. Cada vez mais comum, há aqui suporte para 5G, mas a Xiaomi cobra caro por essa nova experiência premium, e nesse comparativo iremos destrinchar as similaridades e diferenças do Mi 11 frente aos seus antecessores, incluindo algumas variantes mais robustas para entendermos se o Mi 11 chega compensando tanto assim um upgrade, se é mais válido para quem está há mais gerações lá atrás, ou se não traz tanto ineditismo assim.

Vamos lá? Para esse comparativo escolhemos os Mi 10T, Mi 10 Ultra, e o Mi 10 regular. O primeiro é um produto mais econômico que visa, ainda, entregar uma experiência top de linha, em um corpo menos premium. O segundo tem como premissa oferecer uma experiência ainda mais avançada de câmera, e o último é o modelo base anterior ao novo produto da Xiaomi.

74.6 x 164.3 x 8.06 mm
6.81 polegadas - 3200x1440 px
76.4 x 165.1 x 9.33 mm
6.67 polegadas - 2400x1080 px
75.04 x 162.38 x 9.45 mm
6.67 polegadas - 2340x1080 px
74.8 x 162.58 x 8.96 mm
6.67 polegadas - 2340x1080 px
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Tela

Começando pela tela, claro, aqui temos todos os produtos equipados com bons painéis para ninguém colocar defeito. Afinal, parte da experiência dos celulares mais caros envolve oferecer uma experiência de display impactante, com cores vívidas, um bom aproveitamento de tela, e alta concentração de pixels. Todos os modelos trazem um painel AMOLED, exceto o Mi 10T. O Mi 11 se destaca mais por oferecer um display 2K, enquanto seus irmãos trazem resolução Full HD+.

O Mi 11 é também o modelo com o maior tamanho de tela, mesmo que por bem pouco. Seu corpo de poucas bordas, porém, não o torna o maior produto dessa comparação, o que o dá mais pontos positivos.

Tendência na linha dos flagships, todos os modelos são equipados com painéis de alta taxa de atualização. Ou seja, a fluidez entre menus e aplicativos será mais suave. A partir de 90 Hz já é visivelmente perceptível aos olhos do usuário as melhorias que esse tipo de painel traz, e é exatamente essa a configuração do Mi 10, aparelho da geração anterior.

O Mi 10 Ultra, assim como o Mi 11, oferecem 120 Hz, permitindo uma maior percepção de fluidez. Curiosamente, o econômico Mi 10T chega a 144 Hz, mas a realidade é que esses são valores que colocam esses três aparelhos empatados nesse sentido, pois todos oferecerão uma nova percepção de navegação ao consumidor.

No final, todos os aparelhos aqui trazem configurações competitivas, e dificilmente o usuário irá se frustrar ao utilizá-los. Mas se formos eleger um vencedor por critérios minuciosos, o Mi 11 poderia ficar com a medalha de ouro não apenas por sua tela maior, poucas bordas, e painel de 120Hz, como também por sua resolução que entrega uma maior densidade de pixels no display.

Câmeras

Um dos aspectos mais analisados pelo consumidor na hora de comprar um top de linha diz respeito ao desempenho fotográfico de um smartphone. A indústria cada vez mais busca ressaltar essa parte do hardware nos flagships, e já há alguns anos estamos vendo que as fabricantes buscam entregar não apenas imagens muito nítidas, mas também bons modos de fotografia noturna, e também zoom sem perda de qualidade.

É aqui que talvez o Mi 11 não se destaque tanto quando analisamos seu desempenho fotográfico a partir das suas configurações de hardware. Não que seu conjunto seja ruim: temos um sensor principal de 108 MP, ultrawide de 123º com 13 MP de resolução, e ainda um último sensor que funciona como 2x de zoom óptico e macro. No geral, o produto tem lentes versáteis.

Acontece que um movimento bastante comum principalmente no mercado chinês de dispositivos móveis é não oferecer todas as inovações possíveis já no produto base, porque sim, o Mi 11 deverá receber variantes no futuro, e com ela deveremos ver um conjunto de sensores que superará o Mi 10 Ultra, um aparelho que oferece uma lente principal de 48 MP, telefoto periscópica também de 48 MP com PDAF, até 5x de aproximação óptica, e ainda um sensor ultrawide, e uma última lente telefoto com 12 MP!


Olhando assim, para a ficha técnica deles, parece que temos um óbvio vencedor. Pode ser no que no desempenho do dia a dia essa diferença entre eles fique menos visível, afinal, o Mi 11 traz sensores mais modernos, e pode ter aprimoramentos de software que fazem dele um grande competidor mesmo batendo de frente com os celulares super zoom.

Nesse sentido, mais do que nunca vale bem mais a experiência de uso real do produto, por mais que alguns desses números já deixe óbvias algumas limitações do novo dispositivo frente ao Mi 10 Ultra, como quem vai se aproximar mais de um objeto e entregar imagens sem ruídos.

Isso faz do Mi 11 um aparelho inferior? De forma alguma. Apenas significa que, em termos fotográficos, ele tende a não ser melhor que um irmão da geração anterior, muito mais focado em atividades fotográficas.

Uma vantagem, mesmo que pequena, é que o Mi 11 pode gravar vídeos em 8K Ultra HD a 30 quadros por segundo. O Mi 10 Ultra fica travado, na mesma resolução, a 24 quadros. Os Mi 10T e Mi 10 também podem atingir 8K Ultra HD a 30 FPS.

Já sobre selfies, todos trazem um sensor de 20 MP. Tamanha resolução permite um bom nível de captura de detalhes.

Hardware e bateria

Chegamos a uma das partes que mais interessa a quem procura aparelhos com ótimo poder de fogo: a comparação de hardware, mais especificamente os componentes que impactam o uso do multi-tarefas, armazenamento, velocidade para aplicativos, e outros aspectos do uso do aparelho.

Como esperado, ao falarmos de flagships, todos deverão proporcionar uma ótima experiência de uso. Não há aplicativo na Play Store que esses produtos não possam dar conta. Todos contam, inclusive, com 8 GB de memória RAM, alguns com variantes que permitem ainda mais que isso.

Sobre armazenamento, talvez o único que possa causar alguma dor de cabeça a médio e longo prazo seja o Mi 10T. Projetado para ser um top de linha mais acessível, aqui a Xiaomi reduziu a sua memória à metade em comparação aos outros aparelhos, oferecendo apenas 128 GB.

Tendência em produtos premium da companhia, não é nem ao menos possível expandir o armazenamento via cartão microSD. Por isso, vale a pena pensar bem antes de se comprometer com esse aparelho, já que todas as outras opções do comparativo trazem confortáveis 256 GB de armazenamento.


Outra característica que todos os celulares compartilham é a conectividade 5G, uma realidade em diversos países, mas não ainda no Brasil. Por aqui operadoras como Vivo e Claro já trabalham com o compartilhamento de espectro das redes atuais para um 5G ficcional, o 5G DSS, que de fato permite o alcance de velocidades maiores. Isso, porém, ainda não é a quinta geração de redes móveis, cujas faixas de disponibilidade deverão ir a leilão no ano que vem pela Anatel.

Com isso, por mais que todos (lá fora) possam usufruir de redes 5G, quem utilizá-los no Brasil não colherá esses benefícios. Ao menos nos próximos anos.

Já sobre o processador, o Mi 11 é a grande novidade mesmo: ele é o primeiro a utilizar o SoC Snapdragon 888 da Qualcomm, oficializado no início desse mês. Graças a isso ele traz as principais inovações da companhia de semicondutores, maior otimização energética, e outros benefícios que vão além do seu poder de fogo.

Seus concorrentes, porém, trazem o Snapdragon 865, principal SoC de 2020 e que não deverá criar problemas ao usuário por ser uma solução moderna de chip. Todos os aparelhos, por se tratarem de tops de linha, alcançarão ótima performance no dia a dia e em tarefas mais pesadas.

De novo, se tivermos que eleger um vencedor, a medalha de ouro pode ficar com o Mi 11. Isso porque seu processo mais moderno de fabricação e o seu lançamento recente permitirão que ele chegue mais longe em termos de fôlego, além de permitir que o produto receba mais atualizações do Android, por mais que essa decisão fique nas mãos da Xiaomi.

Sem carregador

Mas sabe uma vantagem que todos os produtos do comparativo possuem, menos o Mi 11? A oferta de carregadores rápidos na caixa do produto.

Tudo bem, você provavelmente tem um carregador compatível com USB-A para USB-C na sua casa. Ou não. Mesmo se não tiver, é um investimento único para uso com seus próximos aparelhos. A grande questão é que marcas chinesas como a Xiaomi vinham oferecendo carregadores rápidos de fábrica, que permitiam ao consumidor o alcance de grandes percentuais de recarga em tempos mínimos.

O Mi 11 pode chegar a 55W com carregador exclusivo, e 50W em recargas sem fio, mas a Xiaomi não vai te oferecer nada disso de graça. Então supondo que você utilize um carregador que tem em casa, dificilmente vai atingir a experiência perfeita nesse sentido, porque a chinesa embarcou na onda da Apple de retirar o maior número possível de acessórios da caixa, em uma "preocupação" muito repentina com meio ambiente, logística, e outros pormenores.

Por isso, esse é um aspecto que vale a pena ser ressaltado nesse comparativo. Principalmente se o usuário for sair de um aparelho mais simples para o Mi 11, dificilmente terá um carregador realmente rápido, ficando um tanto frustrado nesse sentido, ou tendo que comprar o novo carregador à parte com a Xiaomi.

Infelizmente essa é uma tendência, e em alguns anos o "novo normal" deverá ser o de caixas que trazem o aparelho, um cabo, e o manual do usuário.

Seja como for, agora queremos saber a sua opinião: o que achou do Mi 11? O considera tão melhor assim que a geração anterior de dispositivos tops de linha da Xiaomi? Deseja que ele chegue ao Brasil, ou prefere que a Xiaomi lance um modelo mais econômico como vimos com o Mi 10 e o Mi 10T? Conte para a gente nos comentários!

  • O Xiaomi Mi 11 ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.
  • O Xiaomi Mi 10T ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.
  • O Xiaomi Mi 10 Ultra ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.
  • O Xiaomi Mi 10 ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.

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