14 Julho 2014
Todos "adoram" publicidade em seus smartphones. Principalmente, quando há um banner de propaganda em um jogo. Melhor ainda quando você toca, por acidente, neste anúncio e sua jogatina é interrompida quando se abre o site que oferece o produto. E o melhor dessa história é que, no futuro, você terá bem mais disso.
Ironias à parte, pesquisas apontam que os gastos com publicidade digital vão crescer 83% só este ano nos Estados Unidos, alcançando os U$171 bilhões de dólares, de acordo com o eMarketer. Esse tipo de anúncio vai abranger smartphones, tablets, e computadores pessoais.
Por enquanto, anúncios em smartphones ocupam apenas uma pequena fatia de 5,7% do total de gastos com publicidade digital. Contudo, analistas concordam que a rápida popularização desses aparelhos os fará ultrapassar os desktops e notebooks até 2016. Comparativamente, os aparelhos móveis cresceram 178% em 2012 na sua influência dos anúncios eletrônicos. No ano seguinte, em 2013, o crescimento foi de mais 122% em participação na área.
Nesse ritmo, a publicidade móvel vai se tornar, em 2018, a segunda plataforma mais popular para a publicidade, perdendo apenas para a televisão. Outros canais, como radio, jornais, revistas e outdoors vão perder vertiginosamente a sua participação. Tal fato pode mudar o modo como consumimos mídia. Pois, sem as propagandas para dar suporte a veículos como o papel, eles podem simplesmente desaparecer; ou, então, terão que adaptar-se aos novos tempos.
Os maiores beneficiários dessa virada serão empresas como a Google e o Facebook. Atualmente, a Google, por exemplo, detém 10% de toda a publicidade móvel nos EUA. Futuramente, deterá uma boa fatia dessa que será a segunda plataforma mais popular para anúncios. Então, se você quiser permanecer usando o serviço dessas empresas, ou acessando aplicativos grátis, acostume-se, pois vale sempre lembrar daquele ditado popular: não existe almoço grátis.
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