Ainda nesta semana, as informações do último trimestre foram divulgadas pela Samsung. Dados como número de vendas, contas pagas, despesas em geral e a receita da sul-coreana foram revelados. Infelizmente para a companhia, o viés financeiro não está em seu ápice com uma queda consecutiva nos lucros, portanto, mudanças são necessárias para reverter a situação.

Motivos como a competição acirrada em aparelhos de entrada e médio-porte permitiram a distribuição mais igualitária da fatia de smartphones da Ásia, uma das economias principais para a Sammy. Consequentemente, a equipe estrategista da companhia está reestruturando as ideologias referentes ao segmento móvel. É isso o que Robert Yi, chefe de investimento com os investidores da Samsung, afirma em uma entrevista ao jornal The Guardian.

Yi conta que plano é tornar a linha de dispositivos mais eficiente. Não está claro o que o figurão da sul-coreana quis dizer com isso, mas algumas especulações podem ser feitas com base no comentário. Assim como a linha Galaxy A, que deve ser lançada na China em novembro, uma das ações que poderiam transformar a família de celulares da empresa mais efetiva é a diminuição do portfólio, evitando criar uma quantidade extravagante de variações e limitações. Em adição, a redução do preço dos produtos também é uma saída, pois uma das grandes competidoras no ramo de custo-benefício, Xiaomi, pratica valores baixíssimos.

A dominação e expansão de outras rivais gera um impacto direto no desempenho comercial da Samsung. Um exemplo é crescimento em 100% da Motorola, responsável por desenvolver gadgets de qualidade por um preço modesto. O Galaxy Note 4 é uma das esperanças de recuperação, mas ainda é cedo para dizer se houve o sucesso previsto. Galaxy S6 deve dar as caras no primeiro trimestre de 2015 e, caso a criadora da série de aparelho acerte nos ajustes prometidos, significará o recomeço e a nova era da asiática em nível global. Somente com o decorrer do tempo vamos descobrir as metas futuras da maior fabricante do mercado de telefonia do mundo. Até lá, vamos torcer para que a história de mais de cem anos da Sammy reflitam em suas próximas escolhas.