19 Maio 2015
A primeira versão do Google Glass não foi exatamente o sucesso que era esperado. O acessório nunca chegou de forma plena ao público, tendo suas vendas interrompidas de maneira abrupta e rápida. De lá para cá a empresa tem colocado a mão na massa para desenvolver tecnologias melhores e criar um produto mais eficiente com os seus óculos.
Essa semana veio a público uma nova patente registrada pela Google, que permitirá que o Glass consiga detectar o movimento dos olhos, algo que pode trazer inúmeras aplicações. A mais importante delas é permitir que o óculos possua uma meio de interação que vai além do toque ou do comando verbal. Se estamos descendo a rua e olhamos para um restaurante, o Glass vai saber para onde estamos direcionando nossos olhos e vai poder nos oferecer diversas informações sobre o lugar, como resenhas e o cardápio.
O resultado ideal seria o vídeo demonstração do projeto Glass:
Além disso, ele facilita muito a nossa vida ao criar uma interface muito mais automatizada e intuitiva de interação com seu usuário. Para funcionar, o Glass deve utilizar uma pequena câmera interna que fotografa o olho através de prismas reflexivos. O dispositivo usa duas fontes de luz imperceptíveis que iluminam o olho em certo ângulo, para que seja possível determinar onde a visão do usuário está focada.
A patente detalha três diferentes caminhos para traçar a trajetória do olhar do usuário. O primeiro seria o caminho do display, que demonstra como o olho responde a pequena tela que está sendo projetada no Google Glass. O segundo seria o caminho ambiente, ou seja traça da onde está vindo a luz ambiente e como ela está atuando em seus olhos. Por fim, temos a câmera de prismas propriamente dita, que foi desenhada apenas para isso.
No texto da patente, o Google chega a explicar os motivos do porquê seu sistema anterior não era efetivo, e o que foi feito para transformá-lo. Seu novo hardware é capaz de captar a luz ambiente do local e registrar com exatidão o que os olhos estão direcionados, chegando até mesmo a processar as imagens que aparecem refletidas nos olhos. Estas respostas são cruzadas com outros dados como loclaização por GPS para providenciar o maior número de informações possível.
No começo do ano, os executivos da Google afirmaram ue o produto está sendo desenvolvido e não passará pelo mesmo período de experimentação que a primeira versão passou. O líder do projeto pretende criar um produto extremamente consistente, que só será lançado quando estiver “perfeito”.
As estimativas iniciais eram que o Google Glass 2.0 chegasse no final do ano, mas ainda não sabemos se esta nova patente será incluída nele.
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