Android 22 Out
Semana passada vimos um teste térmico realizado com o Nexus 6P para identificar se o novo smartphone da Google também sofre com problema de alto aquecimento provocado pelo chipset Snapdragon 810. Os resultados mostraram que o aparelho apresenta uma temperatura média de 28°C quando não está em uso, já quando são abertas algumas abas no navegador e executado algum jogo, a temperatura chega a subir para 38°C. Mesmo durante a execução de benchmarks, o Nexus 6P não passa de 40°C. Sabemos que Google usou uma versão atualizada do chipset lançada pela Qualcomm no segundo semestre, assim como a Sony fez o mesmo com o Xperia Z5.
Com o Xperia Z4, Sony enfrentou vários problemas de aquecimento com o Snapdragon 810. Com o Z5, a empresa não quis arriscar novamente e implementou uma solução mais avançada de dissipação térmica para reverter ou amenizar o complicado cenário anterior. Será que a solução funcionou? O site Android Central, responsável pelo teste térmico com o Nexus 6P, também realizou um teste térmico com o novo flagship da fabricante japonesa. O resultado foi mais animador do que o esperado.
O primeiro boot realizado com o Xperia Z5 mostrou que o smartphone funcionou em temperatura média de 25°C. Após isso foi realizada uma filmagem na resolução Ultra HD por alguns minutos, onde o dispositivo chegou a apresentar uma temperatura média de 31°C. Após 5 minutos de filmagem, o smartphone estava operando na temperatura de 35°C. Isso mostra que gravar em tal resolução ainda exige muito do chipset a ponto de fazê-lo ter um aumento de 10 graus. No entanto, este resultado ainda está dentro do aceitável.
O teste foi realizado em um ambiente com temperatura controlada a 25°C. Após 25 minutos de gravação em Ultra HD, o mesmo chegou a alcançar a temperatura de 40°C – considerada o limite para um uso sem causar grande desconforto para o usuário. Os responsáveis pelo teste falam que o aparelho perdeu 1/4 da sua bateria durante o teste, mostrando que mesmo não esquentando tanto, o Snapdragon 810 ainda apresenta um gerenciamento complicado de energia. Mas a boa notícia é que o aplicativo da câmera não causou travamento ou encerramento inesperado pelo aquecimento como acontecia com a versão anterior.
Foi comentado que o Xperia Z5 apresenta maior concentração de calor entre a área da câmera traseira e a logo da Sony. Essa região é normal em apresentar uma temperatura superior, já que é aqui onde fica localizado o chipset. De qualquer forma, mesmo com uma estrutura de metal e corpo em vidro (que complica a dissipação térmica do aparelho), o novo smartphone da Sony apresentou resultado dentro do aceitável, sendo algo muito mais positivo do que foi constatado com o Xperia Z4 lançado no começo do ano.
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