31 Agosto 2016
O sindicato finlandês estima que a Nokia pode cortar de 10 mil a 15 mil vagas de emprego ao redor do mundo em seu esforço para reduzir custos. Isto representa cerca de 14% da mão de obra total da Nokia, que possui cerca de 104 mil funcionários globalmente. Calcula-se que a empresa, que recentemente adquiriu a franco-americana Alcatel-Lucent, precise diminuir custos administrativos em US$ 1 bilhão até 2018.
Inicialmente, a companhia calculava que cortaria cerca de 1.300 funcionários na Finlândia, seu país natal. No entanto, já se espera que sejam apenas 1.000 as vagas cortadas no país, enquanto outras 1.400 serão fechadas na Alemanha. Já na França, 400 pessoas podem ir para a rua, ao mesmo tempo em que a empresa estuda se abre outras 500 vagas em investigações e desenvolvimento.
Ainda se espera o primeiro smartphone a ser lançado pela Nokia desde a compra de sua divisão móvel pela Microsoft. A gigante de Redmond vendeu seu braço de dispositivos móveis para uma subsidiária da Foxconn. Aproveitando a oportunidade, uma outra companhia finlandesa, a HMD Global OD, adquiriu os direitos do nome Nokia para voltar a estampar a marca em smartphones e tablets. Um celular com o sistema Android deve ser anunciado em breve.
O que esperar do primeiro smartphone Nokia em tanto tempo? Rumores dizem que será equipado com um chipset Qualcomm Snapdragon 820 64-bit quad-core em um corpo em metal. Seriam 4GB de memória RAM e armazenamento interno de 32GB a 128GB. A câmera, que sempre foi um ponto importante para a Nokia, viria com sensor principal de 21 megapixels. Tudo isto a um preço estimado em US$ 461, preço cobrado por intermediários premium de diversas concorrentes.
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