14 Maio 2018
O Pokémon GO chegou ao Brasil há menos de um mês e, como era de se esperar, se tornou um sucesso de downloads. Em cada esquina há um grupo de jogadores caçando os monstrinhos virtuais. Todo esse sucesso também vem acompanhado de problemas. Já foram relatados assaltos e até casos de morte por conta do jogador estar prestando atenção na tela de seu smartphone e não ao seu redor. Agora, um novo problema parece estar atingindo a comunidade do Pokémon GO, mas, dessa vez, ele também é virtual.
Segundo uma publicação da empresa de segurança virtual PSafe, seu aplicativo de antivírus para dispositivos móveis com Android já descobriu mais 300 tipos diferentes de ameaças espalhadas pelas lojas de aplicativos. Além disso, o PSafe Total também já conseguiu bloquear mais de 120 mil ataques que possuía alguma relação com o jogo.
Foi informado pela empresa que, entre os principais ataques detidos, estão os malwares que fingem ser guias e que oferecem mais PokéBalls e PokéCoins. A prática de utilizar apps para trapacear em Pokémon GO está crescendo consideravelmente, o que certamente atraiu pessoas mal intencionadas. Neste caso, o usuário corre dois riscos: ter seu smartphone afetado por algum hacker e até mesmo ser banido por ser pego tentando utilizar aplicativos para trapacear no jogo.
Na publicação da PSafe também é destacado o vírus mais grave encontrado, que consegue bloquear seu smartphone por completo. Seu nome é "Pokémon.ScreenLocker e ele faz exatamente o que o nome sugere: bloqueia sua tela. Dessa forma, o usuário não consegue realizar nenhuma ação, nem mesmo desligar o smartphone. A única saída para ter seu aparelho novamente livre é depositar a quantia pedida na conta do hacker.
O Gerente de Segurança da PSafe, Emílio Simoni, afirmou que os usuários precisam ficar atentos às permissões pedidas pelos aplicativos que deseja baixar. São permissões como "envio de SMS", "notificar app toda vez que o sistema inicializar", "permitir a criação de janelas do app em todos os outros aplicativos do usuário", "acesso às redes do usuário", "criar e apagar sistemas de armazenamento do conteúdo" que são as mais suspeitas. Nesse caso, Simoni sugere que o usuário instale o PSafe Total e o utilize para checar o aplicativo antes de baixar.
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