Android 13 Out
Depois de toda a polêmica que orbita em torno do Galaxy Note 7 e seus casos de explosão, muitos clientes perderam a confiança na Samsung, mas a firma está disposta a dar o máximo de detalhes possível sobre o atual cenário.
Em um relatório enviado para a Comissão Americana de Segurança do Consumidor (US Consumer Product Safety Comission), a Sammy informou que apenas 23 casos foram relatados envolvendo modelos substituídos.
Ao todo, 1.9 milhões de unidades do portátil foram vendidas, dos quais 1 milhão referiam-se à aparelhos originais (modelos vendidos antes do recall) e 900 mil às versões "corrigidas".
Até agora, 96 casos de superaquecimento foram registrados envolvendo o phablet nos EUA, dos quais, como falamos antes, só 23 referiam-se a unidades provenientes do recall, ou seja, a maioria envolveu, de fato, o modelo original.
O órgão de proteção ao consumidor afirmou estar com 6 novos casos de explosão, embora suspeite que possam existir muitos outros que ainda não foram relatados.
Os eventos resultaram em 13 casos de queimadura e 47 de dano à pertences ou propriedade, números inferiores aos noticiados em vários jornais, possivelmente pelo fato de alguns desses terem sido forjados ou não relacionados ao aparelho em recall.
Ao final do mês de setembro, a sul-coreana informou que 60% dos aparelhos vendidos nos EUA já haviam sido devolvidos, mas esse número refere-se apenas às unidades originais, obtidas antes do anúncio do recall.
Dos 900 mil "corrigidos", ainda não se sabe quantos estão nas mãos de usuários que gostam de viver perigosamente. Para facilitar a devolução, a Sammy está enviando kits com caixas isoladas termicamente e luvas, além de oferecer um desconto de US$100 na compra de outro aparelho da mesma marca.
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