Ah, o Moto Z Play. O integrante menos parrudo da família Moto Z chegou aqui no Brasil custando R$ 2.199 com uma proposta de ser não apenas o modelo “não tão potente” desta geração, mas sim para conquistar o seu espaço em um mercado que está cada vez mais desputado – ainda mais considerando essa nova linha de intermediários quase premium.
De acordo com a fabricante, a bateria de 3.510 mAh pode durar até 45 horas de uso. Com Snapdragon 625 octa-core com clock de 2 GHz e GPU Adreno 506, o celular ainda tem 3 GB de RAM e 32 GB de armazenamento, com slot para microSD de até 2 TB.
Teste de velocidade
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Em uma abordagem mais prática, abrimos 12 aplicativos em seguida, sendo o primeiro deles o de relógio para iniciarmos o cronômetro. A ordem de abertura dos aplicativos é a seguinte: Câmera, Galeria e Configurações, apps nativos, e outros baixados da Play Store, como o Facebook, WhatsApp, Chrome, Netflix, Spotify, Photoshop Mix, Pokémon Go e Modern Combat 5. Por aqui, realizamos dois ciclos de abertura dos aplicativos na mesma ordem, contando apenas as "voltas" no cronômetro nativo.
Tivemos um resultado rápido no primeiro teste, o de velocidade. O dispositivo da Lenovo levou 1 minuto e 43 segundos para concluir as duas voltas de abertura de apps, sendo que a primeira levou 1m19s e a segunda apenas 24 segundos. Com um tempo mais que satisfatório, o Moto Z Play se mostrou ter hardware suficiente para gerenciar a RAM de modo mais prático.
O dispositivo não reiniciou nenhum aplicativo durante a abertura e fechamento deles em nossos testes, mostrando que os 3 GB de RAM são mais que suficientes para qualquer usuário navegar numa boa e sem nenhum travamento.
AnTuTu
Assim como em qualquer outro aparelho, esperamos ele ficar bem frio para realizarmos os testes de benchmark. Por aqui, no AnTuTu, o Z Play conseguiu 62.674 pontos e se manteve dentro da média de um intermediário do seu nível. A pontuação é boa, mas claro, não influencia no desempenho geral do dispositivo para um usuário tradicional.
Geekbench
No primeiro teste de CPU do Geekbench, o Moto Z Play atingiu 804 pontos no single-core e 2.518 pontos no multi-core. Esse teste aqui não foi finalizado com tanta agilidade, concordamos, mas o Moto Z Play ainda assim conseguiu fechar tudo normalmente, sem nenhum problema.
Já no Compute, teste de GPU da ferramenta, o dispositivo conseguiu 2.483 pontos, algo que também está dentro dos padrões para um intermediário robusto, tal como ele é.
GFXBench
Trabalhando duro na GPU, o GFXBench nos entregou uma média de 3,7 fps no teste Car Chase e 6,8 fps no Manhattan. O Tessellation, por sua vez, conseguiu 8,7 fps. Estes três testes foram executados na resolução 1080p com a OpenGL 3.1
O último dos testes, rodando na OpenGL 3.0, chamado de ALU 2, rodou com 12 fps também em 1080p.
3DMark
No 3Dmark, que também é focado na GPU, o Z Play atingiu 460 pontos com um pico de 30 fps durante um dos testes. Já a menor taxa, no entanto, foi de apenas 1.2 fps. Esse teste, como já sabemos, reproduz renderizações em 3D para mensurar o quão poderosa é a GPU dos celulares.
Neste caso, em específico, o Moto Z Play ficou abaixo até mesmo do Moto X Style, que tem uma média de 968 pontos dentro do aplicativo.
Gamebench
Chegamos no último dos testes, o Gamebench, que basicamente nos mostra a taxa de quadros por segundo que está sendo reproduzida pelo celular. Rodamos o jogo Asphalt 8, no Moto Z Play, com uma taxa média de 30 fps. Dentro dos padrões. Já Modern Combat 5 pulou para 44 fps. Lembrando, claro, que estes dois jogos foram executados com seus gráficos no máximo, sem nenhuma limitação.
Subway Surfers, por sua vez, passou por aqui com uma taxa de 60 fps. Por ser mais leve que os outros dois títulos, este resultado já era mais que esperado.
Nossa análise do Moto Z Play será publicada ainda nesta semana, junto ao seu teste oficial de bateria. Sendo assim, qualquer dúvida é só utilizar o nosso campo de comentários logo aqui embaixo, pois nós sempre lemos tudo o que vocês escrevem.
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