Tech 17 Jan
Segundo informa a Abrintel, Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações, mesmo com a crise econômica que aflige o país, o ano de 2017 será bastante promissor para o setor, com investimentos previstos de R$ 1,2 bilhão por parte das empresas donas de torres (American Tower, Cell Site, GTS, Phoenix Tower, QMC e SBA).
Entre as principais cidades a serem beneficiadas e que estão precisando de investimentos urgentes são São Paulo, Brasília, Goiânia, Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro, essa última possuindo normas para instalação de antenas regulamentada em decreto.
Uma de nossas associadas pediu em 2012 a instalação de cinco torres [em São Paulo]. Saiu a autorização no final do ano passado, para a instalação de uma. Demorou cinco anos, quando a lei federal fala em sessenta dias", observa Lourenço Coelho, presidente da Abrintel.
Se tratando de Brasil, não é de se estranhar que o principal empecilho em algo que tende a beneficiar a população em termos gerais vem exatamente da Câmara dos Vereadores. Segundo a associação, será preciso muito "jogo de cintura" para convencer a classe política de que as regras de ocupação do solo, usadas para vetar a construção de torres, precisam ser flexibilizadas.
Apenas em São Paulo as empresas querem investir quase R$ 4 bilhões em torres até 2019, se a questão fosse regularizada. O ideal é um projeto de lei para regular ERBs de qualquer porte e coerente com a lei federal", frisa o executivo.
Vamos torcer para que os governantes em vez de aprovarem novos impostos para o setor, conta essa que é paga diretamente pelo consumidor, regulamentem o mais rápido possível a instalação de antenas e, dessa forma, possamos não mais sofrer com a falta de sinal em muitas localidades, mesmo em grandes centros urbanos como os citados anteriormente.
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