O Galaxy S8 foi oficializado sem grandes novidades no questito hardware. O dispositivo tem um chipset que nada mais é que uma atualização da Exynos 8890 - no caso, a Exynos 8895 -, uma placa gráfica Mali-G71 MP20 e 4GB de memória RAM.

E aí, será que essas atualizações trazem uma melhora de desempenho que pode ser sentida pelo usuário? É o que vamos descobrir em nosso teste prático de velocidade, seguido por cinco teste de benchmark.

Faça suas apostas e vamos lá!

Começamos com o teste padrão de velocidade do TudoCelular, que consiste em cronometrar o tempo que o dispositivo leva para abrir uma bateria de nada menos que 11 aplicativos. São eles: Câmera, Galeria, Configurações, Facebook, WhatsApp, Chrome, Netflix, Spotify, Photoshop Mix, Pokémon GO e Asphalt 8.

São duas rodadas. A primeira começa sem nenhum app rodando em segundo plano, enquanto a segunda serve para mostrar se a memória RAM do dispositivo consegue segurar todos esses aplicativos e jogos sem fechá-los para otimizar o desempenho.

E, como você pode notar no gráfico acima, o S8 levou apenas 50 segundos para fazer a abertura inicial, com o carregamento total de todos os apps. Já a segunda volta foi realizada em apenas 24 segundos, sem necessidade de recarregar nenhuma tela. No total, foi 1 minuto e 14 segundos de teste.

Em comparação com os antecessores, o Galaxy S8 foi um resultado superior ao que vimos tanto no S7 como no S7 Edge, mas há algumas pequenas variações causadas por velocidade da internet e outros fatores.

Partindo agora para os testes de benchimark, que não trazem resultados tão práticos, mas são números interessantes a se observar. Começando com o AnTuTu, que faz uma avaliação aprofundada tanto do hardware quanto do software e apresenta uma pontuação total.

No caso do S8, tivemos 171.090 pontos, uma marca bem acima dos antecessores e que coloca esse dispositivo atrás apenas dos iPhone 7 e 7 Plus.

Na sequência, temos o GeekBench, que analisa CPU, tanto em um núcleo separado como no conjunto, que nesse caso são oito, GPU e RAM. E o S8 apresentou uma boa melhoria no quesito gráfico, enquanto a CPU já teve um salto menor.

Foram 1.985 no single-core e 6.615 no multi-core em CPU, enquanto na GPU foram incríveis 8.298 pontos, quase duas vezes mais que o S7 Edge com o Nougat.

No GFX Bench, que é mais um teste de GPU, pegamos o Manhattan 3.1 e o T-Rex, ambos em testes tanto on como off screen. No Manhattan, também há o teste na resolução QHD+, porém realizado com a tela desligada, que rodou em 25 fps. Já com a tela ligada, o Manhattan cravou 41 quadros por segundo, enquanto a taxa no offscreen foi de 42 fps.

O T-Rex, que é um pouco mais leve que o Manhattan, chegou a 60 fps com a tela desligada e o dobro com a tela desligada, em 120 quadros por segundo. Seja como for, são todos resultados muito bons, e satisfatoriamente superiores ao que vimos no Galaxy S7 e S7 Edge.

O 3D Mark é mais um benchmark que foca na GPU do dispositivo. São testes que renderizam animações com diferentes níveis de exigência na placa gráfica, fornecendo uma pontuação ao final.

No caso do Galaxy S8, assim como nos últimos testes que temos feito, foi recomendado o Sling Shot Extreme, um teste bem pesado mesmo para um dispositivo de elite como o flagship da Samsung.

E o resultado foi, novamente, quase o dobro do que obtivemos nos antecessores, com 3.208 pontos. Ou seja, o S8 consegue trabalhar muito bem com tarefas em 3D.

O teste de benchmark mais prático que temos, a ferramenta GameBench conta a taxa de quadros por segundo em jogos enquanto eles rodam. Como sempre, fizemos a análise com três jogos, utilizando o Asphalt 8 e o Modern Combat 5, para ver como se saem jogos mais pesados, e o Subway Surfers, para ter uma ideia de jogos mais casuais

No Asphalt 8 tivemos média de 29fps, enquanto no Modern Combat conseguimos média de 30fps. Lembrando que ambos rodaram com gráficos no máximo, então não há problemas em jogar títulos pesados no S8.

Por fim, no Subway Surfers, nenhuma surpresa: o Galaxy S8 obteve a taxa máxima, de 60 fps. O que era de se esperar, já que vemos aparelhos intermediários atingirem essa marca tranquilamente com esses jogos mais leves atualmente.

Os testes de benchmark mostram uma melhora pequena com relação à placa gráfica do S8 em comparação com os antecessores, mas nos testes práticos vimos que não é algo a ser sentido pelo usuário.

Em termos de abertura de aplicativos, há uma melhora significativa em comparação com os flagships da geração anterior. Agora, se vale a pena ou não você trocar o seu smartphone atual por esse modelo mais novo, depende da sua disposição em desembolsar os 4000 reais por um Galaxy S8 ou 4.500 pela versão Plus.

Claro, há outros fatores que podem influenciar essa decisão, e isso faz parte dos nossos próximos capítulos.

O Samsung Galaxy S8 ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.