19 Maio 2018
Por causa de menores preços, cada vez mais as pessoas buscam serviços como o Airbnb, o que acaba causando uma redução na hospedagem em hotéis ao redor do mundo.
Com isso, a briga entre a indústria hoteleira e o serviço de hospedagem avulso cresce dia após dia, e na terra do Tio Sam, onde hotéis buscam proibir o serviço, ela chegou a tal ponto, que até envolveu o terrorismo, um dos temas mais temidos pelos norte-americanos.
Em um anúncio pago pela Hotel Association of New York City e sindicato dos trabalhadores desse setor na cidade, é sugerido que o Airbnb 'facilita' operações terroristas, pois não divulga o endereço dos hospedeiros e também realiza locações de curta duração (algo considerado 'ilegal' em Nova Iorque, se feito por fora dos hotéis):
No vídeo podemos ver um texto falando sobre o terrorista que atacou Manchester na Inglaterra, durante o show da cantora Ariana Grande; aparentemente, ele estava hospedado em uma plataforma similar ao Airbnb.
O sensacionalismo é evidente, algo que foi considerado por um porta-voz do Airbnb como uma 'tática ultrajante' para espantar usuários causando medo.
Classificando o anúncio acima como uma cínica 'campanha corporativa de relações públicas', Josh Meltzer, Diretor de políticas públicas do Airbnb, publicou uma carta-resposta para chamar a atencão da imprensa.
Nela, ele comenta que o setor hoteleiro passou dos limites do aceitável em um discurso civil, pois eles podem até ser contra o Airbnb e seus serviços e não apoiar as pessoas de classe média que alugam suas casas, mas associá-los ao terrorismo é algo absurdo.
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