A fabricante de câmeras RED anunciou o Hydrogen One, com a proposta de fazer com que "o futuro da comunicação pessoal" e da "visão múltipla holográfica, 2D, 3D, AR/VR/MR" mude "para sempre". Certamente, as capacidades holográficas do dispositivo que custa US$ 1,6 mil são um grande diferencial.

Nós já vimos um protótipo desse que é um dos aparelhos Android mais caros anunciados até o momento. Agora, a RED revelou que a tela com recursos tridimensionais foi criada em parceria com a Leia Inc, “líder na oferta de soluções de telas holográficas de campo de luz para portáteis”.

Sim, o nome da empresa é homenagem à Leia, personagem da franquia Star Wars. Afinal, quando o assunto é holograma, difícil não se lembrar da projeção da princesa no primeiro filme da série.

Ambas as empresas publicaram um comunicado à imprensa para revelar a parceria, e explicaram que a tecnologia de propriedade da Leia oferece telas holográficas capazes de sintetizar o conteúdo tridimensional do campo de luz, enquanto o funcionamento normal do display permanece o mesmo.

De acordo com a explicação da empresa, a tela usa diversas camadas de LCD com "retroiluminação direcional", o que permite que o usuário veja um mesmo objeto de duas formas diferentes com cada olho. Isso é o que gera o efeito 3D. Mesmo com esse efeito de projeção, o recurso de toque na tela permanece funcional. Também é possível desativar o efeito de holograma para usar o smartphone normalmente.

Confira um vídeo divulgado pela Leia em 2015:

A empresa anunciou o lançamento do dispositivo para o primeiro semestre de 2018. Ele também será compatível com 'snaps' magnéticos, assim como acontece na linha 'Moto Z' da Motorola/Lenovo.

O RED Hydrogen One ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.