No primeiro dia de fevereiro noticiamos que o principal concorrente do WhatsApp, o Telegram, havia sido removido da App Store, o que deixou vários usuários confusos.

Após pouco tempo, o mensageiro instantâneo já estava de volta à biblioteca de apps oferecidos na loja do iOS, mas ainda assim, a dúvida sobre o motivo por trás de sua breve remoção continua 'pairando' sobre algumas cabeças.

Eis que, finalmente, ele foi revelado; e por ninguém menos do que Phil Schiller, o Vice-Presidente de Marketing da Apple.

Em um e-mail enviado pelo executivo para o 9to5Mac, podemos ler o seguinte:

Após verificar a existência de conteúdo ilegal, a equipe decidiu remover os apps da loja, alertando o desenvolvedor e notificando as autoridades apropriadas, incluindo a NCMEC (Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas).

Ou seja, em outras palavras, o real motivo do 'sumiço temporário' do Telegram da App Store foi, na verdade, pornografia infantil.

Schiller ainda informou que o app foi capaz de voltar à loja rapidamente graças ao trabalho em conjunto da equipe do Telegram e da Apple, para remover a pornografia e banir de vez os responsáveis por sua postagem.

Para finalizar, o VP de Marketing da maçã reiterou que a empresa nunca permitirá a distribuição de conteúdo ilegal em apps oferecidos na App Store, e tomará medidas rápidas quando tiver conhecimento desse tipo de atividade.

Ele reiterou que a gigante de Cupertino possui uma política de 'tolerância zero' para qualquer tipo de atividade que possa colocar crianças em risco, e pornografia infantil é uma das prioridades do que deve ser combatido, pois ela é maligna, ilegal e imoral.

Falando em pornografia infantil, vale a pena lembrar que, há poucos dias, o criador do famoso game Counter-Strike foi preso sob acusação de pedofilia. Para ler o e-mail de Schiller na íntegra (em inglês), basta acessar a fonte do artigo.