Segurança 14 Mai
Em 2016 um trágico acidente de avião causou a morte de 66 pessoas no Mar do Mediterrâneo. As investigações constataram que algo começou a pegar fogo dentro da aeronave e essa seria a principal causa do acidente. Agora, os familiares de pessoas que estavam dentro desse avião moveram uma ação contra a Apple por supostamente ter causado esse fogo.
No caso, os advogados dessas famílias acreditam que há fortes indícios de que a causa do fogo foi o superaquecimento de um iPhone 6S do piloto do avião. Essa era uma das teorias dos investigadores, porém não parece ser o caso. De acordo com o editor de segurança da revista Flight International:
Primeiramente, pilotos não deixam objetos no painel de controle porque eles sabem que eles vão acabar no colo deles ou no chão quando eles decolarem, e eles irão ficar no ar em turbulência e poderiam atrapalhar os controles. [...] Mas o ponto principal é que enquanto haviam alertas sobre sistemas de superaquecimento nas janelas, também havia alarmes de fumaça no banheiro e na baía de aviônicos sob o piso. Como poderia o fogo ter chegado lá? Não faz sentido.
Dessa forma, também vale notar que os investigadores ainda não conseguiram identificar qual realmente foi o problema. Além da especulação de que um iPhone teria causado o incêndio, outras teorias também dizem que o fogo pode ter começado por falha na baía de aviônicos ou até mesmo por conta de explosivos. Mesmo assim, os advogados acham que existem evidências ainda não reveladas de que a Apple seria a responsável.
A Apple já respondeu publicamente e negou qualquer envolvimento, afirmando que testa seus produtos de forma que eles alcancem ou ultrapassem as normas de segurança mundias.
Nós não fomos contatados pela GTA ou qualquer outra autoridade investigando esse trágico evento. Nós não vimos o relatório, mas entendemos que não há qualquer evidência que ligue a esse vento a produtos da Apple. Se investigadores tiverem perguntas para a gente, nós iremos ajudar em qualquer maneira que pudermos. Nós testamos nossos produtos de forma rigorosa para garantir que eles alcancem ou excedam as normas de seguranças internacionais.
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