Economia e mercado 02 Out
Apesar de terem produção aumentada desde o ano passado, as fornecedoras da Apple contaram com baixas recentes. A “Maçã” solicitou a remoção de 18 refinarias devido à violação do código de conduta da empresa.
A causa da infração foi a presença de inconsistências na utilização dos chamados minerais de conflito – como estanho, tântalo, tungstênio e ouro – nos suprimentos dos produtos da gigante de Cupertino. Há um cuidado especial neste caso, uma vez que as fornecedoras costumam estar envolvidas com conflitos armados em países da África.
No começo de 2019, a Apple contava com 323 contratos com fundições e refinarias. Contudo, na ocasião, 36 foram retiradas devido a relatórios incorretos sobre as operações. No caso dos rompimentos mais recentes, as companhias participavam em auditorias e infringiam outros padrões predefinidos.
Outras duas refinarias também decidiram encerrar o fornecimento de materiais à “Maçã”, mas por razões não-especificadas. Portanto, atualmente, a quantidade de empresas parceiras da marca norte-americana está em 267.
As organizações que integram a cadeia de suprimentos da Apple são obrigadas a seguir o Código de Conduta de Fornecedores e o Padrão de Responsabilidade do Fornecedor no Fornecimento Responsável de Materiais. Ambos estabelecem a avaliação e a detecção de vários riscos além de conflitos – os quais abrangem de níveis sociais, ambientais e de direitos humanos.
É importante destacar ainda que a Apple atua junto com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na criação de padrões para o setor de mineração.
Você concorda com a Apple na iniciativa de eliminar mineradoras que utilizam os chamados minerais de conflito? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.
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