O lançamento do Mac Mini com processador Apple Silicon trouxe aparentemente uma máquina que por fora, é exatamente a mesma da geração anterior, mas uma desmontagem recente revelou mudanças drásticas nos componentes internos.

O processador M1 está posicionado em uma placa lógica bem menor do que a do Mac Mini de geração anterior, mostrando que há espaço interno de sobra na máquina, ou seja, a Apple poderia ter reduzido ainda mais o tamanho do produto, se ela assim desejasse.

O espaço interno extra deve-se ao fato de que muitos componentes foram unificados graças à nova arquitetura, o que ao mesmo tempo que torna tudo mais compacto, também chega com algumas desvantagem em relação às possibilidades de upgrades.

No novo modelo do Mac mini não é possível aumentar a RAM – algo que podíamos na versão anterior – tampouco o armazenamento, vendo que tudo é soldado na placa mãe.

Ou seja, para compradores é essencial ter em mente a longevidade da máquina quando realizando a compra, vendo que não será muito fácil aumentar a memória ou armazenamento da máquina no futuro.

O chip Apple Silicon tem se mostrado uma solução muito mais eficiente em termos de desempenho do processador, gráficos, e gerenciamento energético do que as soluções da Intel/AMD, então, apesar das limitações citadas acima, usuários terão acesso a ainda mais "poder de fogo" pelo valor pago.

O Mac mini foi anunciado no Brasil custando R$ 8.699,00 (até 12x de R$ 724,92) ou R$ 7.829,10 à vista (com 10% de desconto) em sua versão mais básica, que conta com 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento interno. Infelizmente, até o presente momento as máquinas ainda não estão disponíveis para compra de forma oficial.