Curiosidade 08 Set
O iPhone 14 Pro e o 14 Pro Max foram lançados pela Apple com uma novidade no visual. Agora, o notch clássico retangular deu lugar para a chamada Dynamic Island – ou Ilha Dinâmica, na tradução livre.
O novo entalhe mistura hardware e software para trazer uma experiência mais interativa para o usuário. Mas como ele funciona na versão maior da família? Depois do nosso Detetive TC para explicar uma parte disso, chegou a hora de a gente ver os detalhes na prática aqui no TudoCelular, em parceria com o HDBlog.
Logo de cara, a gente precisa considerar a mudança visual que fica bastante evidente. Depois de tantos anos acostumado com o layout convencional e gigante, ver um notch em pílula em um iPhone causa um impacto inevitável.
O elemento neste formato torna a aparência mais agradável e moderna, apesar de ainda ser maior do que os furos conhecidos nos celulares Android. E não poderia ser diferente. Lembremos que a Apple não adota uma biometria por impressões digitais, o que obriga seus iPhones a terem mais sensores de reconhecimento facial 3D, para garantir a máxima segurança e precisão.
Basta um pouco de uso para apreciar a fluidez e a interatividade que a Dynamic Island tem com todo o sistema. Mas calma, que a integração ainda não é total. Por enquanto, apenas o sistema e os aplicativos da Apple, além da maioria dos players multimídia, conseguem explorar o recurso.
Os demais apps de terceiros precisarão esperar até que a gigante de Cupertino lance o kit de desenvolvimento, para que integrem suas ferramentas com a Ilha Dinâmica dos iPhones. Algo que poderemos ver com a futura chegada do iOS 16.1.
Em outras palavras, a estética agrada, mas o valor agregado ainda não é explorado ao máximo. Este será um processo que poderá levar um tempo, até vermos qual o potencial total do recurso.
A Dynamic Island fica posicionada bem no centro da tela, para manter a localização sem grandes alterações do que já era o entalhe convencional. Modificar para o lado deixaria a estética mais estranha para o usuário.
Mas é claro, quando você reproduzir algum conteúdo multimídia em tela cheia, o tamanho do notch não ajuda em nada. Você terá aquela distração grande e intrusiva durante o vídeo ou nas fotos.
Outro ponto importante é que fundos muito escuros na parte de cima da tela não são recomendados. Isso porque a animação fica perdida dentro do fundo igualmente preto, o que torna o efeito do entalhe menos impactante.
Temos mais um detalhe aqui. Conseguimos observar a parte do software que une os dois buracos da Ilha Dinâmica. É isso mesmo. São duas partes unidas por um complemento em preto, para parecer um bloco único. Mas fique em paz, que essa quebra não vai ficar visível na maioria das condições.
Como bem falamos, ainda não dá para ter noção de todo o potencial possível da Dynamic Island. Porém, já podemos saber boa parte dos tipos de uso que conseguimos explorar deste novo recurso.
Primeiro de tudo, é possível ter dois aplicativos com ações para gerenciar nela, com a facilidade de ver o ícone do que estiver aberto lá, mesmo sem precisar expandir o bloco inteiro.
Um dos exemplos de utilização da Ilha Dinâmica é quando uma música estiver sendo executada no Spotify. Dá para abrir a visualização para ver o nome da música e de quem estiver cantando, além de alguns controles para pausar, retroceder ou avançar a faixa.
O YouTube também consegue ser mandado para o entalhe do iPhone. Assim, a mídia continuará sendo reproduzida. Só que você não terá como ver o vídeo, e sim apenas vai aparecer a parte de áudio dele. Como se fosse o YouTube Music, que também é compatível com a Dynamic Island.
Você ainda pode rodar o Mapas e integrar uma rota de GPS no notch. Em outras palavras, dá para receber a indicação se precisa virar à direita ou à esquerda, assim como ver o nome da rua em que deve entrar e qual é a distância até a ação.
E se não quiser esquecer de algo que precisa fazer, ainda é possível configurar um timer e inserir em um dos espaços. Ele aparecerá como uma espécie de relógio circular que, quando expandido, mostrará o tempo restante até dar a hora esperada.
Podemos ainda acrescentar a visualização de uma chamada em andamento, ou até mesmo a carteira virtual da “Maçã”. O entalhe animado também é capaz de abrigar a conectividade dos AirPods, além dos status de carregamento.
Para mandar as ferramentas compatíveis para a Dynamic Island, não tem segredo. Basta minimizar um aplicativo, que automaticamente continua funcionando no entalhe, no lugar de ir totalmente para o segundo plano.
Afinal, nem só de Dynamic Island vive a tela do iPhone 14 Pro Max, não é mesmo? A Apple colocou um display OLED de 6,7 polegadas no seu modelo mais avançado, que tem como objetivo elevar o padrão de qualidade do seu aparelho top de linha.
Falando especificamente sobre o brilho, há um pico de 2.000 nits, para ter boa visibilidade mesmo em dias ensolarados. Sem contar os recursos de software e do ajuste automático de luz. Em outras palavras, a qualidade não fica atrás de qualquer concorrente.
Ainda temos aqui a manutenção dos 120 Hz de taxa de atualização, com tecnologia que permite um dinamismo da frequência, conforme a exigência do aplicativo aberto. Isso serve principalmente para ajudar a economizar bateria.
Você também consegue personalizar a tela de bloqueio e selecionar desde a imagem de fundo, até o estilo do relógio. É possível escolher um widget para ficar com atalho na parte superior, do lado do entalhe.
Apenas dá para integrar a Ilha Dinâmica ao painel do smartphone, graças à capacidade da nova plataforma móvel A16 Bionic, que permite essa interação de forma bastante fluida e com pouco consumo energético.
Inclusive, o hardware é um diferencial apenas dos modelos da série Pro. Isso significa que não será possível implantar qualquer novidade do tipo nas duas versões mais básicas da família, em uma eventual atualização futura, já que contam com o chip da geração passada, o A15 Bionic.
Fora a presença do notch ainda na versão retangular clássica no iPhone 14 e no 14 Plus, o que não ficaria visualmente tão agradável se fosse implantar alguma solução interativa, como a Dynamic Island.
Já entre o iPhone 14 Pro e o Pro Max, as diferenças são principalmente nas dimensões e no tamanho da tela. Lembrando que a variante menor tem um display de 6,1 polegadas, porém não fica atrás em qualquer recurso que a Ilha Dinâmica oferece. Ou seja, você terá neles todas as funcionalidades interativas do novo entalhe da Apple.
Neste primeiro momento, o que podemos avaliar é que a Dynamic Island consiste em uma novidade interessante e muito promissora. Ela tem a capacidade de trazer mais dinamismo na experiência e novos tipos de interação com os aplicativos, além de modernizar a imagem dos iPhones.
Só que o melhor dela ainda está por vir. É nítido que tem um potencial enorme a ser explorado pelos desenvolvedores no futuro, e só quando isso acontecer, saberemos como será a evolução da Ilha Dinâmica na experiência do usuário.
A Apple poderia abrir mão do entalhe tradicional apenas para seguir os exemplos de concorrentes no mundo Android. Mas não. Preferiu inovar com uma solução interativa, inclusive que poderá inspirar algo semelhante nos concorrentes para o futuro. Vamos aguardar novidades em relação a isso.
Por enquanto, é o que temos a mostrar para você. Os detalhes do iPhone 14 Pro e 14 Pro Max, não somente no sistema, como também na qualidade das câmeras, no desempenho multitarefas, na autonomia de bateria e muito mais, saberemos apenas na nossa análise completa.
E aí, você gostou da Dynamic Island? Pretende comprar um iPhone 14 Pro ou Pro Max por causa dela? Comente à vontade aí no espaço abaixo!
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