Apple pode estar preparando seu próximo grande passo para consolidar-se no crescente setor de pagamentos realizados via dispositivos portáteis. De acordo com múltiplas fontes ligadas ao Re/Code, a gigante de Cupertino irá tornar compatível seu serviço bancário criado exclusivamente para smartphones, tablets e relógios a diversos sites que atualmente oferecem seus produtos em vitrines virtuais.

Caso tudo ocorra como o esperado, a grande Maçã utilizará seu próprio navegador, Safari, como a ponte entre o usuário do aparelho com iOS e os comércios eletrônicos que suportariam este estilo de transação bancária. Naturalmente, a ferramenta funcionaria apenas com iGadgets que já possuem o TouchID, leitor de impressões digitais da companhia, possibilitando que quantias de dinheiro sejam movimentas sem a necessidade de utilizar senhas para concluir a ação.

Para tornar realizável a utilização do Apple Pay em sites, a empresa liderada por Tim Cook formaria parcerias com vários nomes do e-commerce, visando adentrar de vez em território do PayPal, atualmente um dos serviços de pagamento virtual mais usados e conhecidos no mundo inteiro, presente na maioria das páginas que oferecem a opção de compra pela internet.

Se a marca mais valiosa do planeta conseguir criar uma maneira fácil de concluir o pagamento de produtos diretamente nos websites, estaria transformando os donos de celulares e tablets em potenciais consumidores, tentando mudar o viés de agora, onde a maior parte das aquisições on-line são feitas em desktops e laptops. Nenhum correspondente da Apple quis comentar oficialmente sobre o futuro do Pay, então trata-se de algo que ainda precisa de confirmação.

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Apple Pay deu seus primeiros passos em meados de 2014, chegando no mercado como uma das maiores plataformas de transições bancárias feitas por dispositivos portáteis. Ao cadastrar as informações bancárias em um iPhone, iPad ou, futuramente, no Apple Watch, os clientes ganharam a capacidade de simplesmente passarem seus dedos sobre o TouchID para realizarem o pagamento de um produto, isto é, caso o local possua um terminal específico com NFC (Near Field Communication).

Esta conexão é de suma importância ao serviço da Maçã, pois este só pode funcionar com ela, obrigando os estabelecimentos a terem uma máquina de cartão mais moderna. Enquanto isso, o Samsung Pay usa as tarjas magnéticas de qualquer equipamento comercial para comunicar-se com os servidores do banco, oferecendo uma opção mais completa do que a rival.

Começar a aceitar o Apple Pay em sites seria um diferencial importante para bater de frente com o Samsung Pay, então será interessante acompanhar o desenrolar dessa história, cuja conclusão deve sair ainda neste ano de 2016, visto que a WWDC (Worldwide Developers Conference) 2016, evento exclusivo a aspirantes a desenvolvedores e profissionais que trabalham com o iOS, OS X e demais plataformas da companhia. A realização desta cerimônia deve acontecer na primeira semana de junho, não deixe de acompanhar. Apple Pay já está disponível nos Estados Unidos da América, Reino Unido e China, podendo chegar ao Brasil ainda neste ano de 2016, embora isto seja apenas uma especulação com base em um documento da MasterCard.