06 Junho 2017
O iOS 11 foi apresentado durante a WWDC 2017 como a nova versão da plataforma móvel da Apple para iPhones e iPads.
Apesar de não trazer uma mudança radical em seu visual, atendo-se ao mesmo design conhecido por todos no iOS 7 (em junho de 2013), a gigante de Cupertino acrescentou diversas novidades no layout, incluindo a remoção de alguns recursos e adição de outros.
Já comentei sobre alguns deles nesse artigo publicado após o lançamento, e com a liberação do primeiro beta, diversos usuários puderam colocar suas mãos na plataforma, e ver com seus próprios olhos a diferença entre o iOS 10 e iOS 11.
À primeira vista, usuários que se aventurarem na instalação do iOS 11 perceberão de cara uma mudança sutil no sistema de notificações.
Agora, o Centro de Notificações e tela de bloqueio fundiram-se em um só, de forma a deixar todos os detalhes importantes sempre à vista; outra pequena mudança diz respeito aos ícones da App Store e iTunes Store, que também foram reformulados, bem como os apps no 'dock', que agora já não trazem mais etiquetas de texto.
Por falar em reformulação, o Centro de Controle foi completamente modificado, incluindo opções de personalização com inclusão ou remoção de toggles, compatibilidade com o 3D Touch em mais recursos, inclusão de opção para desativar e ativar os dados móveis e Modo de Economia, e até mesmo um controle remoto para Apple TV.
Os menus de navegação listados no aplicativo de Ajustes também receberam algumas mudanças; nos títulos, por exemplo, podemos ver o nome de cada um dos sub-menus em negrito na parte superior esquerda da tela, algo similar ao que acontecia no Apple Music.
Nas configurações da câmera temos novidades como, por exemplo, a inclusão de um recurso nativo para escanear códigos QR, que antes não estava presente. O aplicativo trouxe uma ligeira mudança de design na forma como exibe os filtros, que por sinal, agora contam com um novo chamado 'Silvertone'.
Na parte de gerenciamento de arquivos temos algo bem mais intuitivo, que mostra um gráfico da memória usada, informações detalhadas com sugestões para liberar espaço em diversos dos apps listados, bem como um espaço separado para a categoria 'Sistema', que exibe o quanto o iOS está ocupando na memória.
Como mencionado na Keynote, a App Store também ganhou mudanças no visual, ficando mais simples, porém, exibindo menos conteúdo ao mesmo tempo, algo que pode prejudicar a experiência de uso, em alguns casos; a página individual dos apps na loja de aplicativos também foi simplificada.
Por último, mas não menos importante, temos mudanças sutis no aplicativo 'telefone', que agora mostra os botões com números e letras em cinza, em vez dos vazados por dentro, como era antigamente.
A calculadora voltou ao passado, usando um estilo redondo de botões, algo remetente às primeiras versões do iOS.
De momento, apenas desenvolvedores registrados no Developer Center podem instalar o iOS 11 de forma oficial; até o final do mês, uma versão Public Beta deve ser liberada para os inscritos no Beta Software Program.
A versão final deve chegar ao mercado no terceiro trimestre do ano, em meados de setembro, quando a Apple apresentará ao mundo sua nova linha de smartphones.
O iOS 11 é compatível com todos os modelos de iPhone a partir do 5s e com iPads a partir do Air e iPad Mini 2, bem como o iPod Touch de sexta geração.
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