Apple 12 Mai
Acha o iPhone 7 caro e o valor do iPhone 7 Plus um assunto que extrapola a própria compreensão humana em solo verde e amarelo? Pois bem, então é melhor rever os conceitos porque as notícias da vez que trazem à tona o nome do iPhone 8 não são nada positivas para quem anseia pelo próximo celular topo de linha da Apple.
O smartphone que protagonizou uma gama de vazamentos e rumores recorrentes ao longo do primeiro semestre mais uma vez é alvo de um intenso debate neste mês de julho, e desta vez não falaremos especificamente do design diferenciado do novo integrante da geração iPhone, e sim do seu valor que, bem como o visual do celular, também foge completamente do paradigma da própria Maçã de Cupertino – hora de preparar o martelo, as moedinhas e a última despedida ao porquinho para conhecer o novo preço “padrão Apple” do iPhone 8.
De acordo com novos relatórios vazados no início desta semana, a edição de aniversário do iPhone – também conhecida como iPhone 8, X, Edition ou apenas “iPhone” (chame como achar melhor) – poderá ver a luz do dia custando até US$ 1,5 mil (cerca de R$ 5 mil em conversão direta para nossa moeda na cotação atual), que é absurdamente mais que o dobro dos celulares da sétima família iPhone, visto que o iPhone 7, por exemplo, foi lançado em 2016 na casa dos US$ 650 (R$ 2,1 mil), além de não compactuar com os preços revelados em maio.
O suposto preço intimidador do iPhone 8 foi divulgado pelo analista John Gruber, que ficou conhecido pelo vazamento certeiro do preço da variante dourada do Apple Watch.
O especialista reconhece que o valor é exorbitante, mas este preço em essência será direcionado para a edição mais completa da linha – ou seja, o celular “padrão” custará US$ 1,2 mil (R$ 4 mil), passando pela edição “média” US$ 1,3 mil (R$ 4,3 mil) e finalizando com este preço absurdo de US$ 1,5 mil (observe que nenhuma variante ficou na casa dos US$ 650 como aconteceu com o iPhone 7 no último ano).
Contudo, Gruber ressalta que estas especulações não possuem quaisquer notas por cortesia de vazamentos internos, apesar da amizade do analista com o vice-presidente da divisão de marketing da Apple.
Neste conceito, o plano da Apple basicamente seria a produção de celulares munidos de mais inovações e em menor quantidade, o que observando os dois lados da moeda tal empreitada resultaria em preços astronômicos, mas neste caminho a demanda pelo iPhone 8 seria menor e a Apple teria um retorno satisfatório. Mas afinal, seria uma boa aposta?
Em contrapartida, é dito que a Apple também lançará modelos mais em conta, como por exemplo, iPhones com tela LCD e um conjunto de hardware mais barato. Estes celulares terão preços mais condizentes com a realidade de quem conheceu (e já se assustou) com os preços do iPhone 7 e 7 Plus previamente.
No mais, levando em conta que o Brasil aparece no topo da lista de iPhones mais caros do planeta – além de claro, nossos maravilhosos impostos –, calcula aí o quanto o iPhone 8 custará por aqui, já que lá fora o celular ficará na casa dos US$ 1,5 mil!
Novas mudanças, velhos problemas? Seguindo com a torrente de documentos divulgados nesta semana, eis que um relatório ainda ganhou destaque por outro quesito relevante que até então promete ser um dos grandes chamarizes do iPhone 8 – bem, ou quase.
A nota compartilhada pelo analista Andy Hargreaves, da KeyBanc Capital Markets, indica que a Apple estaria com problemas para implementar o leitor de digitais no iPhone 8, e o especialista salienta que o novo celular – como um balde de água fria – no fim não trará o leitor de digitais em seu lançamento.
Como afirma Hargreaves, a Apple ainda não descobriu uma maneira para adequar o leitor biométrico para impressões digitais no iPhone 8, e o TouchID integrado ao display talvez não seja uma realidade.
No intuito de não atrasar o lançamento do iPhone 8 em setembro, o time de Cupertino pode descartar esta solução e transpor o leitor de digitais apenas para o iPhone 7s e 7s Plus, que terão dimensões menores em relação ao celular topo de linha.
Para evitar custos elevados, a Apple por sua vez pode apostar apenas no sensor 3D do iPhone 8 para reconhecimento facial e da íris, e encerrar o projeto do leitor incorporado à tela, recurso este corroborado por diversas vezes em junho. O TouchID da Apple é utilizado para aprimorar a segurança do usuário na usabilidade cotidiana do celular, com ele é possível realizar compras online com relativa praticidade e proteção.
O analista reforça que acha cada vez mais provável que a Apple abandone esta funcionalidade para oficializar o iPhone 8 mais cedo.
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