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18 de junho de 2022 13
Atualização (18/06/2022) por LL
A apelação não deu certo: Julian Assange, fundador da plataforma WikiLeaks, será extraditado para os Estados Unidos. A ação foi aprovada pela ministra britânica do Interior, Priti Patel, na sexta-feira (17).
Assange está preso na penitenciária de segurança máxima Belmarsh, na Inglaterra, desde 2019. Antes disso, esteve na embaixada do Equador em Londres por sete anos.
Em solo norte-americano, o jornalista australiano de 50 anos é acusado de 18 crimes, incluindo espionagem e divulgação de documentos militares confidenciais que revelam centenas de mortes de civis (não registradas oficialmente pelo governo) no Afeganistão. Nos Estados Unidos, Assange pode enfrentar uma pena de 175 anos de prisão, segundo informações do G1.
O Ministério do Interior britânico disse que os tribunais do Reino Unido decidiram que a extradição não seria "incompatível com os direitos humanos" e que, enquanto estiver nos EUA, "ele [Assange] será tratado da forma correta".
A defesa do jornalista pode, em última instância, tentar levar o caso ao Supremo Tribunal do Reino Unido e já afirmou que irá recorrer, de acordo com informações da Agência Brasil.
No entanto, se o recurso for negado, Assange deve ser extraditado em 28 dias. A defesa do jornalista e ativista australiano diz que "este é um dia sombrio para a liberdade de imprensa e para a democracia britânica":
Qualquer um neste país que se preocupa com a liberdade de expressão deveria estar profundamente envergonhado com o fato de o Ministério do Interior ter aprovado a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos, o país que planejou o seu assassinato.
Qual a sua opinião sobre o caso de Julian Assange? Conte nos comentários!
Atualização (30/12/2021) por LL
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, entrou com pedido de apelação à Suprema Corte do Reino Unido para após sua extradição para os Estados Unidos ser aprovada. Há mais de dez anos o ativista australiano está em exílio, detido em território britânico.
Durante quase sete anos Assange, de 50 anos, se refugiou na embaixada do Equador, que lhe concedeu cidadania. No entanto, foi privado da mesma. Se extraditado, o ativista responderá por 18 acusações das autoridades norte-americanas. Os crimes envolvem o vazamento de registros militares confidenciais dos EUA que, segundo eles, colocaram vidas em perigo.
O material revela, com base em mensagens diplomáticas, que militares norte-americanos mataram centenas de civis no Afeganistão. Tais informações, porém, não foram oficialmente registradas pelo governo dos EUA.
Ao julgar o pedido de extradição do ativista para os EUA, a justiça britânica disse estar satisfeita com as garantias dadas pelo país norte-americano sobre as condições de detenção de Assange.
Foi incluída a promessa de não manter o ex-programador e jornalista em uma prisão de segurança máxima no Colorado e de que ele poderia cumprir pena em seu país natal, Austrália. No entanto, segundo a defesa de Assange, as garantias oferecidas pelo governo norte-americano não são vinculativas, e sim condicionais. Ou seja, podem ser revogadas a qualquer momento.
A noiva e ex-advogada de Assange, Stella Moris, disse que para atender à Lei de Extradição Britânica de 2003 o recurso só pode prosseguir caso os juízes que aprovaram a extradição provem que o julgamento conseguiu levantar um ponto “de lei de importância pública geral envolvida na decisão”. O pedido de licença para recorrer está sendo analisado pela Suprema Corte e uma decisão não é esperada antes da terceira semana de janeiro.
Texto original (12/01/2018)
Nesta semana nós mostramos que a ministra das relações exteriores do Equador havia manifestado que a situação de Julian Assange era insustentável. Isso porque ele mora dentro da embaixada do país em Londres há praticamente cinco anos.
Para quem não se lembra, Julian resolveu se exilar na embaixada equatoriana na capital britânica em julho de 2012 e permanece lá desde que foi acusado de abuso sexual na Suécia.
Agora, o Equador finalmente concedeu cidadania ao funador do WikiLeaks – plataforma conhecida por vazar diversos documentos sigilosos na internet.
Com a medida, o governo equatoriano tentou conseguir imunidade diplomática para Assange, mas o Reino Unido acabou rejeitando o pedido.
Essa imunidade iria fazer com que ele pudesse sair da embaixada em Londres sem ser preso ou extraditado para os Estados Unidos.
Com a recusa do Reino Unido, a situação de Assange segue indefinida e ele continua morando dentro da embaixada do Equador na capital britânica. Mesmo com a as investigações paralisadas na Suécia.
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