Android 18 Dez
Nesta quarta-feira, o Twitter completa 12 anos de existência. Para comemorar o aniversário do microblog que passou a ser considerado rede social, a plataforma promoveu a hashtag #LoveTwitter, em primeiro lugar nos trends do momento.
Fundada em 21 de março de 2006, a mídia social ainda possuía o nome de “Twttr”, sem as vogais. Apenas no ano seguinte passou a incorporar as letras ocultas na sua nomenclatura.
Conforme todo esse tempo passava, surgiam várias polêmicas na plataforma, desde mudanças na política para evitar o discurso de ódio até interferência russa na última eleição presidencial nos Estados Unidos.
Para comemorar o décimo-segundo aniversário, confira a seguir 12 melhores polêmicas ocorridas no Brasil e no mundo dentro do Twitter:
No ano de 2009, diversos famosos brasileiros se juntaram e formaram os Piratas do Twitter. O grupo – formado por Júnior Lima (Sandy & Júnior), Marco Luque ("CQC"), Rodrigo Scarpa ("Pânico") e Felipe Solari (MTV) – resolveu criar um movimento político na rede social.
Os Piratas promoveram tags como #forasarney, contra o ex-presidente José Sarney (quando ele comandava o Senado), e #chupa, para brincar com o ator Ashton Kutcher, durante a final da Copa das Confederações entre Brasil e Estados Unidos. Eles foram os primeiros a colocar uma palavra em português nos Trending Topics mundiais.
Após um artigo do TechCrunch, quando o entusiasta da Apple, Michael Arrington, afirmava que havia desistido do iPhone 3GS por não ter compatibilidade com o Google Voice, houve uma enorme repercussão no Twitter.
O assunto despontou nos trends e milhares de pessoas discutiram sobre a decisão da Apple de bloquear o aplicativo da Google.
Em agosto de 2009, a publicitária brasileira Marisa Mitsue Toma, de 33 anos, anunciou o seu suicídio no Twitter. A mulher foi encontrada morta em seu apartamento, em São Paulo, pouco tempo depois, com uma faca cravada no peito. Ela havia postado:
“Tomando algumas decisões bastante definitivas”
E depois acrescentou:
“Bai pipou! Foi bom brincar com vocês! bjo bjo”
A política e ex-VJ da MTV também se envolveu em polêmicas na rede social. No ano de 2010, ela publicou tweets para acusar os partidos opositores do PSDB – seu aliado na época – de sabotagem.
Soninha declarou que as falhas no metrô de São Paulo não eram tão graves quanto o que os adversários políticos falavam. Isso levou a hashtag #SoninhaFacts aos trends mundiais.
A “Rainha dos Baixinhos” não gostou quando alguns usuários reclamaram de ela escrever seus posts sempre com letras maiúsculas. Os internautas explicaram que utilizar essa forma de escrita parece que ela está gritando.
Confira a resposta da Xuxa:
“EU NÃO ESTOU GRITANDO, NEM QUERO SER MAL EDUCADA, GALERA. SEMPRE QUE ESCREVO NO COMPUTADOR, ESCREVO ASSIM. É O MEU JEITINHO!”
O antigo integrante do programa CQC já polemizou por diversas vezes na rede social. Em uma das vezes, durante o Dia das Mães, Rafinha fez uma piada que repercutiu negativamente na internet:
“Ae órfãos! Dia triste hoje, hein?”
Quando o ex-vice-presidente da República, José Alencar, faleceu, a conta oficial da Secretaria da Cultura de São Paulo lamentou não ter sido o ex-presidente José Sarney no lugar. Veja na imagem abaixo:
No ano passado, o Twitter, assim como o Facebook e a Google, confirmou que suas plataformas de publicidade foram usadas para espalhar notícias falsas pela internet, por parte da Rússia. Isso teria influenciado nas eleições norte-americanas, que colocaram Donald Trump na presidência.
Em novembro de 2017, a comunidade LGBT ficou enfurecida com o Twitter, após o microblog ocultar todo o material relacionado à busca pelas hashtags #bisexual, #gay e #lesbian.
A plataforma publicou um pedido de desculpas, para se justificar pelo ocorrido:
We’ve identified an error with search results for certain terms. We apologize for this. We’re working quickly to resolve & will update soon.
— Twitter Support (@TwitterSupport) 5 de novembro de 2017
Ainda no último mês de novembro, um ex-funcionário do Twitter, em seu último dia de trabalho, resolveu “celebrar” sua demissão apagando o perfil do presidente norte-americano Donald Trump da rede.
A ausência do seu perfil durou por 11 minutos, até que o serviço se encarregou de restaurá-lo.
My Twitter account was taken down for 11 minutes by a rogue employee. I guess the word must finally be getting out-and having an impact.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 3 de novembro de 2017
No final do ano passado, o Twitter bloqueou por um dia inteiro o perfil oficial do The New York Times, ao acusar o jornal de violar suas normas de privacidade por ter supostamente compartilhado conteúdo de ódio.
Na ocasião, o post continha um link para uma notícia na qual o primeiro ministro do Canadá, Justin Trudeau, fazia um pedido de desculpas oficial aos povos nativos de uma região do país.
Left out of an apology a decade ago, native people in Newfoundland and Labrador get an apology from Justin Trudeau https://t.co/BRRIUNCVMw
— New York Times World (@nytimesworld) 25 de novembro de 2017
Em dezembro do ano passado, o Twitter criou novas políticas contra violência e discurso de ódio. A rede social as usou para desativar algumas contas ou até remover o selo de verificação de outras.
No entanto, muitas pessoas não gostaram e chegaram a comparar as novidades ao nascimento de Stalin e ao fim da liberdade de expressão.
Enforcement marks nearly 140 years since Stalin's birth on December 18th, 1878
— Kek_Magician (@Keque_Mage) 17 de dezembro de 2017
New Twitter Rules To Be Enforced Starting December 18th: Joseph Stalin’s Birthdayhttps://t.co/IlGW2sD0Ko#SundayFunday #SundayMorning #TwitterPurge #NetNeutrality
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