A ciência está evoluindo a passos largos; em 2016 tivemos o primeiro transplante de pênis realizado nos EUA, ano passado tivemos a primeira gestação em um útero que havia sido transplantado, bem como o primeiro transplante de cabeça do mundo.

Agora, em 2018, doutores da Universidade Johns Hopkins obtiveram sucesso no primeiro transplante de pênis e saco escrotal dos EUA. O procedimento foi realizado em um veterano que havia sido ferido no Afeganistão, perdendo seus genitais.

A cirurgia demorou 14 horas e foi realizada por uma equipe de 9 cirurgiões plásticos e dois urologistas – além do pênis e saco escrotal (sem os testículos), também foi transplantada parte da parede abdominal.

O receptor, que no momento está em tratamento imuno-supressor para reduzir os riscos de rejeição já relata estar se sentindo melhor e com mais confiança.

Os médicos torcem para que, aos poucos, o jovem soldado recobre suas funções fisiológicas e sociais, e volte a viver a vida da forma mais normal possível.

Esse tipo de procedimento, chamado de alotransplante de compósito vascularizado, trata-se de outra alternativa ao uso de tecidos do próprio paciente para reconstruir um pênis – que geralmente requer um implante prostético para a ereção, algo que implica em uma maior chance de infecção ou rejeição.