22 Abril 2019
Todos sabemos que a popularidade do Bitcoin acabou difundindo a prática de mineração de criptomoedas por todo o mundo. Com isso, nós já mostramos que existem empresas dedicadas a essa atividade, sendo que a mineração é responsável por consumir muita energia elétrica.
Agora, colaborando ainda mais com essa informação, um pesquisador divulgou nesta semana um estudo no qual ele defende que a atividade de mineração de criptomoedas no futuro pode consumir cerca de 7,67 GW (gigawatts). Só por questão de comparação, a Áustria inteira consome cerca de 8,2 GW.
Como sabemos, as mineradoras de Bitcoins e outras moedas geralmente costumam consumir uma quantidade considerável de energia, uma vez que as máquinas precisam trabalhar com um grande poder computacional para resolver cálculos complexos.
Por isso, muitos países como a China se preocupam com esse consumo exagerado e acabam proibindo a atividade de mineração de criptomoedas em seus territórios. O pesquisador ainda afirma que o consumo energético dessa atividade pode crescer muito mais e atingir o teto ainda neste ano:
Esses métodos nos dizem que a rede Bitcoin consome pelo menos 2,55 GW de eletricidade atualmente, e que pode atingir um consumo de 7,67 GW no futuro, tornando-a comparável a países como a Irlanda (3,1 GW) e a Áustria (8,2 GW). Uma olhada nas estimativas de produção de minas da Bitcoin sugere que esse número já poderia ser alcançado em 2018.
Com a divulgação do estudo, Will Martino, fundador da Kadena, rebateu as informações afirmando que essa previsão é um tanto "imprecisa". Para ele, a atividade de mineração de criptomoedas "não está fora de controle" como apresenta o pesquisador.
Com o tempo, essas coisas se estabilizarão. Duvido que continue nesse ritmo
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