Um grande problema de serviços de streaming como Netflix - que passou a ser a empresa de mídia mais valiosa do mundo - e derivados é a restrição regional: um filme legal do acervo norte-americano pode não estar disponível aqui, o que muitas vezes frustra os assinantes.

Por isso, por muito tempo o uso de serviços de VPN, que encriptam a conexão e são capazes de mascarar a identidade de usuários, foi comum nessas plataformas como forma de driblar a restrição. Porém, em 2016 a Netflix tomou a grande decisão pressionada por suas parceiras de lutar contra a prática, e promoveu um verdadeiro apagão nesses serviços.

Passado o ápice dessa luta, o que ficou demonstrado por uma pesquisa do fórum de desenvolvedores XDA é que 70% dos provedores mais populares desse tipo de serviço ainda funcionam muito bem com a gigante do streaming.

A NordVPN, por exemplo, é capaz de desbloquear o catálogo dos Estados Unidos, Reino Unido, e da Holanda. Já o GooseVPN vai além, e traz o acervo canadense também. Até mesmo os servidores que adicionam uma camada extra de proteção online da Norton são capazes de driblar as restrições geográficas.

O que ficou comprovado é que o maior alvo do apagão promovido pela companhia foram os serviços gratuitos, e alguns outros mais populares.

Claro, a decisão da Netflix é um trabalho de longo prazo e pode ainda estar desativando novos serviços na medida que os identifica, mas a maioria dos VPNs pagos ainda vai garantir aquele experiência que você não encontra no catálogo brasileiro.

Vale lembrar, produções originais da companhia costumam ser disponibilizadas globalmente, e só em junho serão 39 produtos próprios.

Você pode ainda conferir as novidades que estão desembarcando nesta semana no nosso catálogo.

E você, usa serviços de VPN? Se sim, é para garantir mais privacidade na sua conexão ou para driblar restrições geográficas? Conte para a gente nos comentários!