Lançamentos 18 Jun
Se você é uma das pessoas que está esperando ansiosamente algum método de "desbloqueio" do Nintendo Switch, para usar jogos pirateados, terá que ter muita paciência.
Aparentemente, a fabricante japonesa de consoles caprichou nas medias anti-pirataria para o video-game híbrido, o que torna o uso ilícito de títulos algo praticamente inviável.
É claro que, apesar de toda essa segurança, hackers descobriram falhas no portátil que possibilitariam a pirataria – mas ainda assim, o processo teria que derrubar vários obstáculos.
De acordo com um hacker identificado como SciresM, que trabalha no Atmosphere – um firmware personalizado para o Switch, a empresa tem medidas que adotam tolerância zero à pirataria, tanto em cartuchos físicos como em jogos digitais:
[...]A Nintendo atribui a cada cópia de cartucho de seus jogos uma chave única. Se uma cópia for posteriormente pirateada, a Nintendo poderá verificar a chave contida nela e banir permanentemente qualquer Switch que a execute.
Para os jogos digitais, um ticket criptografado combinaria dados do jogo e o ID do Switch que o adquiriu, gerando uma chave única e exclusiva.
Caso a Nintendo detecte que essa chave está sendo executada em um hardware que não condiz com o mesmo que realizou a compra, o video-game que pirateou a versão digital também será banido do sistema.
Com a adoção desse tipo de medidas, a pirataria no Switch é extremamente dificultada – e caso fosse, de fato, possível, o console nunca poderia se conectar à internet.
Tendo dito isso, podemos concluir que a Nintendo, que trouxe o eShop do Switch para o Brasil, trabalhou bastante para dificultar a vida dos hackers e adeptos da pirataria, resultando em um sistema que nasceu após tantos anos de combate da empresa à prática ilícita.
É claro que não podemos descartar por completo a possibilidade de pirataria no Switch, mas os hackers de plantão vão ter que encarar os "ninjas de Kyoto" para poderem obter sucesso em seus planos.
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