Economia e mercado 13 Jun
Você deve ter visto aqui no TudoCelular que a Unihertz estava lançando um novo e ambicioso projeto de crowdfunding após o sucesso do Jelly, o menor smartphone 4G com Android Nougat do mundo. Chamado de Unihertz Atom, sua principal aposta seria no nicho interessado em smartphones realmente para todo tipo de aventura, uma proposta similar às variantes Active dos modelos Galaxy da Samsung, mas apostando ainda em modelos muito pequenos.
Com um visual rústico e não muito atrativo em um primeiro momento, a verdade é que o novo projeto já é um sucesso: o grupo pretendia arrecadar US$ 50 mil até o final da campanha colaborativa, e antes dela se encerrar, já tem no caixa pouco mais de US$ 1 milhão, mostrando que há um mercado maior que o imaginado interessado no produto.
Porém, será que o Atom é mesmo capaz de aguentar o tranco, ou todas as promessas ao seu redor são apenas promessas?
Buscando responder essa questão, um youtuber decidiu colocar a prova o diminuto celular da Unihertz, tentando multilá-lo e danificá-lo de todas as formas possíveis. Será que ele resistiu?
Bem, como é possível ver no vídeo acima, os testes são bem extremos, mas são aplicados a todos smartphones testados pelo canal. No teste de riscos na tela Gorilla Glass, o Unihertz Atom chegou longe, e só começou a mostrar danos no display a partir do sexto nível de pressão. Uma boa marca.
Na hora de tentar riscar os botões físicos e capacitivos, mais notícias boas: apesar de um dano mínimo aparente, eles seguiram funcionais e nem ao menos a biometria digital do smartphone foi danificada.
Nos botões laterais, porém, foi menos difícil causar danos: o youtuber arrancou boas lascas do plástico deles, mostrando que talvez tenha faltado um cuidado no design do produto. Mas convenhamos, qual a chance de um celular ser cortado com um estilete de forma ocasional?
Voltando para a tela, o display LCD foi colocado à prova com um teste de exposição ao fogo, e apesar de ter ficado manchado inicialmente, com alguns segundos foi possível observar a recuperação do mesmo, e com alguns minutos já nem parecia que ele havia sido danificado.
Sobre as lentes do Unihertz Atom, mais estilete: arranhões aqui, arranhões ali, e parecia que nunca mais seria possível tirar uma foto com boa qualidade no smartphone. Surpreendentemente, após uma limpeza com um pano, a proteção dos sensores estava lisa novamente, mostrando que apesar desse ser um celular barato, de fato a fabricante não poupou esforços para assegurar a qualidade da proteção nesse quesito.
Em um dos piores testes que um smartphone pode ser submetido, chegamos enfim à parte em que tenta-se dobrá-lo aplicando o máximo de força possível. No caso do Atom, aqui não há muitas surpresas quando ao resultado: o smartphone é bem "gordinho", e com as proteções plásticas usadas nele, era muito provável que ele não cederia ou teria algum componente prejudicado. Basicamente, ele foi construído para evitar isso.
No final das contas, apesar das tentativas agressivas visando destruí-lo, o Unihertz Atom se saiu muito bem, provando que seus fabricantes podem vendê-lo sob a filosofia de ser um smartphone para todo tipo de aventura com bastante segurança.
O lançamento comercial dele se dará nos Estados Unidos no segundo semestre, e através do crowdfunding que está juntando recursos para a fabricação em massa dele é possível obter o belo desconto de US$ 80, o levando para casa por US$ 219.
E você, tem interesse em ter um smartphone com essa proposta? Conte para a gente nos comentários!
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