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Influenciadores estariam sendo pagos para falar bem de políticos do PT no Twitter

27 de agosto de 2018 18

Estamos nos aproximando cada vez mais das eleições, e com isso, partidos políticos estão investindo cada vez mais na divulgação de seus respectivos candidatos.

Em um escândalo recente envolvendo publicidade irregular, o PT ganhou destaque, sendo acusado de contratar influenciadores digitais para "falar bem" e defender diversos parlamentares no Twitter – que há pouco encerrou o suporte a seu app do iOS 9.

A denúncia veio por parte de pessoas que foram contactadas para colaborar com o "esquema" – donos de perfis com grande alcance e milhares de seguidores estariam colaborando com a propaganda ilícita.

A primeira "dar com a língua nos dentes" foi a usuária @pppholanda, que atualmente encontra-se com o perfil bloqueado.

Ela publicou uma série de capturas de tela incluindo e-mails e grupos de WhatsApp onde a agência Lajoy, sob contrato de outra chamada BeConnect, estaria abordando perfis com grande influência para abordar temas envolvendo candidatos do PT.

O influenciador receberia instruções com o tema e parlamentar a ser mencionado, utilizando uma linguagem similar à utilizada pelo dono do perfil, para que a postagem tivesse um maior alcance orgânico.

Publicações sobre Gleisi Hoffman (PT-PR), Luiz Marinho (PT-SP) foram feitas, e a próxima envolveria Wellington Dias (PT-PI), o atual governador do Piauí (candidato à reeleição).

Expondo a verdade

A influenciadora @pppholanda resolveu expor o esquema quando o acordo original foi quebrado – em vez de sugerir pautas progressistas no geral, as agências estavam focando apenas em candidatos do PT.

Com isso, ela suspeitou que as ações estavam diretamente ligadas ao partido político, desmascarando inúmeros influenciadores na rede do passarinho azul.

Uma busca rápida por "Wellington Dias" revela que diversas publicações já foram feitas por perfis com grande quantidade de usuários.

Dentre os assuntos mais abordados estão a iniciativa de trazer internet banda larga via fibra ótica para mais municípios no estado – o mais curioso é que muitos influenciadores sequer tem ligação alguma com o Piauí.

A influenciadora @alesie foi além, e expôs parte do suposto e-mail de contato enviado pelas agências.

Na captura de tela não dá pra ver nenhum nome de político em específico, mas está claramente explícito que as ações não devem ser marcadas como publicidade – em outras palavras, uma publicidade "disfarçada" de opinião:

Após o cenário exposto, rapidamente várias personalidades envolvidas com esse tipo de publicação ou apagaram as postagens ou se explicaram, alegando não saber que a ação – que até envolvia o download de um app móvel – era vinculada ao partido político em questão.

Por mais que nesse caso, o PT tenha sido evidenciado, vale relembrar que esse tipo de ação pode estar ocorrendo nesse momento também por parte de outros partidos.

Apesar do O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) condenar esse tipo de publicidade, baseando-se no artigo 24 da resolução publicada em 2017, que comenta que é vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na internet, excetuado o impulsionamento de conteúdos, desde que identificados de forma inequívoca como tal e contratado exclusivamente por partidos políticos, coligações e candidatos e seus representantes, há alguns elementos a se considerar.

Como esclarecido pela usuária @lracoft, Campanhas políticas com influenciadores não são exatamente algo ilícito, o ilegal, na verdade, é que essas ações sejam remuneradas (ou endossadas com benefícios) ou que haja o pedido de voto explícito, bem como alguns elementos descritos nas publicações abaixo:


Até o presente momento, o PT ainda não se manifestou sobre o ocorrido. O candidato Wellington Dias alegou que não tinha nada a ver com esse tipo de publicidade, e o advogado do PSDB, seu rival, já entrou com uma representação por propaganda irregular.

A BeConnect, suposta empresa que teria contratado outra para abordar os influenciadores, afirmou ter sido contratada apenas para monitorar as redes sociais.

Curiosamente, a agência La Joy não tem CNPJ nem endereço – mas no Linkedin está listada como agência de influência digital de Belo Horizonte.


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