Economia e mercado 27 Jun
No final de junho deste ano, a Eletropaulo anunciou que começaria a cortar os cabos clandestinos de São Paulo. De acordo com um comunicado divulgado na quinta-feira (30), a companhia decidiu iniciar o procedimento já nesta sexta (31). No entanto, a determinação desagradou a Abrint.
A entidade espera que o ato não afete os provedores de menor porte. Segundo o presidente da empresa, Basílio Perez, as companhias pequenas não foram chamadas para negociar com a Eletropaulo.
A Abrint declarou que somente as grandes operadoras estiveram em reuniões com a fornecedora de energia elétrica e participaram das decisões tomadas. Além disso, a associação quer que a concessionária tenha bom senso na aplicação dos cortes.
“Pelas informações que obtivemos, nossos associados que têm conexões que passam por postes da Eletropaulo não tiveram acesso a nenhuma rodada de negociação da empresa. É claro que se há conexões clandestinas elas devem ser eliminadas. Mas há uma série de casos, como deslocamento de postes onde se perdem as identificações ou queda de placas devido a algum problema, que não significam que as instalações são irregulares.”
Basílio Perez
Presidente da Abrint
O prazo havia sido concedido para a Eletropaulo pela Comissão de Resolução de Conflitos da Aneel e Anatel. No total, as cidades de São Paulo, Osasco e Barueri possuem 2129 postes espalhados pelas ruas.
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