O Facebook tem se tornado uma plataforma onde muitos verbalizam fortes opiniões políticas. Inclusive, foi através dele (e do WhatsApp) que muitas Fake News envolvendo o recém-eleito Presidente Jair Messias Bolsonaro foram veiculadas.

Mas a rede social de Mark Zuckerberg está fechando o cerco para esse tipo de comportamento, e há pouco, baniu um grupo de extrema-direita chamado Proud Boys, bem como excluiu o perfil de Gavin MacIness, o seu fundador.

A ação ocorreu após membros do Proud Boys serem presos no começo de outubro em Nova Iorque, por participarem de uma briga, onde bradaram palavras de baixo calão enquanto chutavam e socavam manifestantes antifascistas.

Fundado em 2016, o grupo era liderado por McIness (co-fundador da empresa Vice Media); eles se descreviam como os "chauvinistas ocidentais", fundamentados em uma retórica misógina e anti-muçulmana.

O Souther Poverty Law Center os classificou como um grupo de ódio, por isso, o Facebook, pressionado a coibir esse tipo de discurso (bem como lutar contra a desinformação) se viu na obrigação de tomar uma atitude.

De acordo com o Facebook:

Nossa equipe continua estudando as tendências do ódio organizado e do discurso de ódio e trabalha com parceiros para entender melhor as organizações de ódio à medida que elas evoluem.

Proibimos essas organizações e indivíduos em nossas plataformas e também removemos todo o elogio e apoio quando nos conscientizamos disso.

Continuaremos a revisar conteúdo, páginas e pessoas que violam nossas políticas, tomando medidas contra organizações de ódio para ajudar a manter nossa comunidade segura.

Apesar do grupo ter sido removido, várias páginas menores ligadas à ele ainda continuam na ativa – resta saber até quando.

Vale lembrar que a rede social e várias outras plataformas também baniram Alex Jones, um teórico da conspiração que publicava conteúdo igualmente controverso.

Enquanto muitos encaram as ações como "censura", vários outros respiram aliviados de saber que esse tipo de conteúdo está sendo fortemente repreendido.