Apple 26 Jun
Não é novidade que a tecnologia tem inúmeras aplicações, o que inclui o monitoramento de problemas cardíacos e até a solicitação automática de emergência em caso de acidentes e quedas.
No entanto, assim como podem haver aplicações que visam meramente ajudar o seu usuário a ter melhor qualidade de vida, os aplicativos e dispositivos atuais podem servir de suporte para a solução de crimes, como o acontecido na Austrália.
Segundo o jornal The Guardian, Mitesh Patel planejou por cinco anos o assassinato de sua esposa, visando resgatar uma apólice de seguro de vida com prêmio de mais de US$ 2.5 milhões, além de poder iniciar uma nova vida com seu novo namorado.
Para cometer o crime, Mitesh deu uma injeção de insulina em sua esposa e depois a estrangulou, fazendo assim com que ela viesse a óbito. Após a realização do assassinato, o marido manipulou a cena do crime, visando fazer com que a investigação concluísse que na verdade, tudo não havia passado de um latrocínio.
Durante a investigação porém, a polícia britânica resolveu examinar os iPhones percebendo que o Apple Health possuía pontos fora da curva normal como o excesso de atividade do marido e de 14 passos da esposa após a morte.
Com essas informações, a investigação chegou a conclusão que o marido havia montado a cena do crime, incluindo o posicionamento do aparelho de sua esposa na área externa da casa (por isso os 14 passos), visando dar a entender que o mesmo havia sido perdido durante a fuga dos ladrões.
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