Curiosidade 10 Dez
Todo ano já há um bom tempo o YouTube tem por tradição encerrar o ano com o Rewind, um compilado com tudo que bombou na plataforma durante os últimos 12 meses. Em geral são destacados os maiores criadores de conteúdo, e a cada ano o projeto tem ficado mais e mais produzido, o que parece não agradar a audiência.
Nâo à toa o Rewind de 2018 se tornou o vídeo com mais dislikes de todo o YouTube. Enquanto Justin Bieber precisou de oito anos para ter quase dez milhões de desaprovações em um vídeo, bem, a Google mostrou que nada é impossível, e alcançou mais de dez milhões em apenas uma semana.
Os motivos para tal são compreensíveis: cada vez mais elaborados, os compilados da plataforma mostram suas maiores celebridades totalmente descoladas de seus papéis, e em interpretações no mínimo exageradas. Em 2018 houve um número de dança envolvendo Fortnite, e referências ao k-pop, além de uma simulação do casamento real, que, sinceramente, o que tem a ver com o YouTube?
Para o youtuber tech Marques Brownlee o problema é simples como parece: a audiência vê os criadores por um ponto de vista, e a Google por outro. No final, quando ela coloca a sua visão na prática ao apresentar seu ano no site, o público não se identifica com nada que visualiza ali.
É necessário também observar que ao longo dos anos o formato do Rewind veio mudando: se nos primeiros anos ele focava em mostrar momentos especiais que viralizaram e memes, ultimamente ele tem valorizado muito mais as pessoas por trás dos grandes canais. Por irônico que possa parecer, momentos agregam muito mais público que influencers específicos, que possuem um público melhor definido, mesmo que em expansão constante.
No geral, o YouTube se enxerga como uma cultura, e o público o vê como outra completamente diferente.
Vale lembrar, a companhia também liberou uma lista com os seus vídeos mais populares no ano aqui no Brasil.
E você, o que achou do Rewind desse ano? Mereceu todo esse hate? Conte para a gente nos comentários!
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