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Woody Allen processa Amazon por danos morais e quer indenização de 68 milhões de dólares

08 de fevereiro de 2019 0

A Amazon tomou uma decisão arriscada para manter a integridade moral dos seus negócios na parte do serviço de streaming. A empresa está se negando a exibir e divulgar os filmes produzidos pelo cineasta Woody Allen, e essa atitude fez com que ele decidisse processar a corporação por danos morais, pedindo um valor indenizatório de 68 milhões de dólares.

Woody Allen foi contratado pela Amazon em 2014, quando a empresa começou a investir com mais força no serviço de streaming para conseguir superar a sua principal concorrente, a Netflix. O acordo contratual inicial resultou na produção da série “Crisis in Six Scenes”.

Com o sucesso do conteúdo produzido por um dos maiores nomes do cenário Hollywoodiano, a corporação decidiu estender a parceria para a criação de quatro filmes originais, gerando um contrato milionário, que pode ser avaliado em um valor entre 68 e 73 milhões de dólares (aproximadamente 252 e 271 milhões de reais).

Porém, no auge do desenvolvimento dos trabalhos, Allen se viu cercado de mulheres vindo à público para acusá-lo de assédio sexual, denúncia que já tinha sido efetuada anteriormente pela própria filha do roteirista, Dylan Farrow, que disse ter sido abusada sexualmente aos 7 anos de idade.

Além dele, outros grandes nomes da parte de direção cinematográfica também viram seus "impérios" sendo ruídos com a força de vontade de grandes atrizes ao quererem mudar o cenário desenvolvido no background de Hollywood com a hastag "#MeToo", onde diretores que estupravam ou cometiam outros tipos de assédios para que artistas conseguissem grandes papéis em filmes começaram a pagar por seus crimes.

Woody Allen começou a sentir as consequências dos seus erros quando o Amazon Prime percebeu que a repercussão estava sendo negativa para o crescimento do serviço, que teve bastante dificuldade em conseguir salas para exibir o filme "Wonder Wheel". Para evitar mais prejuízos, a empresa decidiu engavetar o filme já finalizado "A Rainy Day in New York” e os outros dois projetos que ainda não estavam em produção.

Obviamente que Woody não gostou nenhum pouco dessa decisão e resolveu mover um processo contra a Amazon, sob a acusação de danos morais e pedindo uma indenização referente ao valor do contrato firmado para a criação dos conteúdos originais, que é de 68 milhões de dólares.

"Em dezembro de 2017, os executivos da Amazon Studios Jason Ropell e Matt Newman reuniram-se com representantes do Sr. Allen e Gravier e discutiram a publicidade negativa e o dano à reputação que a Amazon Studios recebeu devido a alegações feitas contra seu ex-presidente, Price e seus associação com Harvey Weinstein e The Weinstein Company. Os executivos da Amazon propuseram uma reunião em Seattle com o vice-presidente executivo da Amazon.com, Jeffrey Blackburn, para discutir marketing para o filme. Embora essa reunião não tenha ocorrido, o sr. Ropell, o sr. Newman e o diretor jurídico associado da Amazon Studios, Ajay Patel, confirmado aos representantes de Allen e Gravier em janeiro de 2018 que a Amazon Studios lançaria A Rainy Day in New York consistente com a obrigação contratual da Amazon Content de fazê-lo, mas solicitou que o Sr. Allen e Gravier concordassem em "empurrar de volta" a data prevista para a liberação do filme para 2019", afirma a denúncia.

Apesar de não ter divulgado nenhum comunicado oficial, as atitudes já tomadas pela Amazon mostram que eles não têm o mínimo interesse de manter Woody Allen como seu contratado, haja vista que a integridade e crescimento do serviço depende muito das parcerias efetuadas. Então, possivelmente, eles pagarão o valor exigido no processo para se livrarem de qualquer dor de cabeça posterior.

E aí, caro leitor, vocês acreditam que a Amazon tomou a decisão correta? Compartilhe a sua opinião nos comentários!


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