Segurança 11 Jun
Apesar de ser um usuário assíduo do Twitter, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não convidou representantes da rede social e do Facebook para uma cúpula de mídia da presidência. A informação foi revelada por fontes anônimas da própria Casa Branca para a CNN.
Com isso, representantes das redes sociais não poderão conversar com o presidente e opinar sobre assuntos que a Casa Branca considera importantes para mídia online. Mesmo assim, caso confirmada, a decisão de Trump não pode ser considerada uma surpresa.
Isso porque o presidente é um forte crítico de como Facebook e Twitter tratam usuários conservadores. De acordo com Trump, essas redes sociais estão silenciando vozes da direita:
Eles dificultam muito a divulgação da mensagem. Essas pessoas são todas democratas. É totalmente inclinado para os democratas. Se eu anunciasse amanhã que me tornaria um bom democrata liberal, eu conseguiria cinco vezes mais seguidores.
Atualmente, Trump tem 61,8 milhões de seguidores no Twitter, mas mesmo assim ele considera que a rede social manipula essa informação. Segundo o presidente, sem essa interferência, ele provavelmente seria mais seguido que a Katy Perry, que é a conta com a maior quantidade de seguidores (108 milhões).
Procurada para comentar o assunto, a Casa Branca ainda não emitiu uma nota sobre os convidados para a cúpula. Mesmo assim, alguns dos participantes acabaram publicando seus convites nas próprias redes sociais e todos os nomes costumam produzir conteúdo pró-Trump.
Além disso, fontes apontam que representantes do controverso "Centro de Pesquisa de Mídia" também foram convidados. Para quem não conhece, o líder da organização costuma dizer que a internet está promovendo uma “a normalização da homossexualidade”.
Já o líder conservador Charlie Kirk, do Turning Point USA, também foi confirmado entre os convidados. Ele ficou conhecido nos EUA por sua declaração de que as ações de Adolf Hitler estavam “bem” dentro da Alemanha, e que “o problema era que ele sonhava fora da Alemanha".
Com a lista de convidados se tornando pública, o caso vem repercutindo nas redes sociais dos Estados Unidos com usuários criticando ou concordando com as escolhas de Trump.
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