Economia e mercado 11 Out
Com as tecnologias aplicadas pela Apple no iPhone 11 Pro Max para que ele entregue uma boa autonomia de bateria em conjunto com a qualidade fotográfica já esperada pelas três câmeras traseiras como justificativas para os preços cobrados pela empresa, saber o valor de produção desse aparelho acaba sendo uma curiosidade geral até mesmo de quem não é fã da marca.
Para ajudar a entender melhor o preço das peças instaladas no iPhone que, somadas, dão o custo de produção, o site TechInsights fez o desmonte do celular e pesquisou o preço de cada componente, chegando a um total surpreendente, que não representa nem 50% do valor de venda.
Como já era de se esperar, o conjunto de três lentes traseiras do aparelho representam a parte mais cara da produção, totalizando US$ 73,50. Em segundo lugar fica a tela AMOLED, que é um investimento total de US$ 66,50 por aparelho, um valor muito próximo do processador A13, que é de US$ 64.
Sabe-se que a Apple não realiza a fabricação dos iPhones dentro dos EUA e os diversos conflitos internos com a China quase prejudicaram a empresa, mas até o momento fica na responsabilidade da Foxconn realizar esse processo mediante o pagamento de uma quantia próxima de US$ 21.
De acordo com os cálculos do TechInsights, conclui-se que o custo total para a produção de um iPhone 11 Pro Max seja de US$ 490,50 (~R$ 2.016). Os outros US$ 608,50 que totalizam os US$ 1099 cobrados pela Apple, quando somados com a venda em larga escala, tem como objetivo cobrir os gastos relacionados ao smartphone, como pagamento dos funcionários, marketing e ainda manter um lucro aceitável.
Obviamente que este custo de produção reflete automaticamente na estratégia de redução do preço dos iPhones aplicada pela Apple sem que a empresa sofra perdas financeiras com esses novos valores, mesmo para os aparelhos vendidos aqui no Brasil, que já trazem bastante carga tributária embutida no que o consumidor paga por ele em terras tupiniquins.
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