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A era das Fake News: 62% dos brasileiros não sabem reconhecer notícias falsas, revela Kaspersky

14 de fevereiro de 2020 11

De acordo com um dos mais recentes estudos publicados pela Kaspersky em parceria com a empresa de pesquisa CORPA, boa parte dos brasileiros não são capazes de reconhecer se uma notícia é falsa ou verdadeira.

A pesquisa, chamada “Iceberg Digital”, tem como objetivo analisar a atual situação da segurança dos internautas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru, bem como desvendar os riscos que empresas e usuários finais enfrentam quando se conectam à rede de forma despreocupada.

Ela revelou que na América Latina os cidadãos que menos conseguem reconhecer notícias falsas são os peruanos (79%), seguidos pelos colombianos (73%), chilenos (70%), mexicanos (66%) e, finalmente, brasileiros (62%).

O lado bom é que, para a nossa sorte, o povo brasileiro é o mais familiarizado dos entrevistados com o termo Fake News (algo que, por incrível que pareça, alarmantes 16% dos entrevistados desconhecem completamente).

Os peruanos se destacam nesse âmbito, com 47% dos entrevistados alegando que não sabem o significado das palavras – os brasileiros são os mais familiarizados com esse termo, com apenas 2% desconhecendo a expressão.

O estudo também apontou que 2% dos latino-americanos acreditam que as Fake News são inofensivas, enquanto a maioria as classifica como perigosas e eventualmente danosas.

Outros dados revelados apontam que 72% dos entrevistados creem que as notícias falsas viralizam para que alguém receba algo em troca ou para causar danos a outrem; mesmo trazendo essa perspectiva negativa, surpreendentes 42% dos brasileiros questionam ocasionalmente o que leem na web.

Ao que tudo indica, as mulheres (49%) estão entre as vítimas mais comuns de Fake News quando comparadas aos homens (42%) – nesse quesito, as peruanas lideram (63%), seguidas pelas Colombianas e mexicanas (47%) e argentinas e brasileiras (45%). As mulheres chilenas são as mais desconfiadas, com apenas 42% acreditando em tudo que lê de primeira.

Pelo menos um terço dos latino-americanos utiliza redes sociais apenas para se informar diariamente; 17% usam sites da mídia tradicional para tal. Entre os que se informam pelas mídias sociais estão em maior número os mexicanos (35%), seguidos pelos brasileiros (33%), chilenos (32%), peruanos (31%), argentinos (28%) e colombianos (26%).

Entre os entrevistados a maioria eram jovens entre 18 e 24 anos (38%), que usam ativamente as redes sociais para saber do que está acontecendo no lugar onde residem. Os que menos utilizam redes sociais para se informar estão entre os 35 e 50 anos.

Já os que mais compartilham Fake News e comentam notícias alarmantes sem antes verificar sua veracidade estão entre 25 e 34 anos (curiosamente os entre 18 e 24 são os que menos praticam o compartilhamento irresponsável das informações).

As ações da campanha visam impedir que usuários se tornem vítimas dos "icebergs digitais" (sites, aplicativos, links ou imagens que, à primeira vista, parecem inofensivos e superficiais, mas que escondem perigos grandes ou desconhecidos).

O intuito é que os usuários saibam reconhecer os perigos que se escondem na internet, aprendam a distinguir bom e ruim, real de falso e, assim, fiquem longe dos ciberataques. Para evitar disseminar Fake News, os especialistas da Kaspersky recomendam:

  • Tenha cuidado ao buscar informações sobre notícias muito recentes e sempre verifique fontes oficiais de notícias.
  • Anúncios em redes sociais que parecem ser bons demais para ser verdade, provavelmente não são. Não clique em links de fontes desconhecidas e com reputação desconhecida. Se você clicar nesses anúncios, não revele informações pessoais, financeiras ou confidenciais.
  • Seja cauteloso e responsável ao compartilhar conteúdo duvidoso em redes sociais, aplicativos de mensagens instantâneas ou e-mails.
  • Verifique se o seu computador está atualizado com as versões mais recentes dos softwares (navegadores, plug-ins, correções de segurança).

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