Curiosidade 06 Fev
A pandemia de COVID-19 (coronavírus) ainda está um pouco longe de ficar sob controle na China, com isso o governo tem tomado diversas atitudes para evitar a propagação de informações falsas em relação a doença, mesmo que isso ocorra em forma de simulação.
Prova disso está no fato do país asiático ter realizado a remoção do game Plague Inc do ar sob a alegação de violação dos regulamentos do país, informando que o game estava influenciando na publicação de "conteúdo ilegal".
O simulador Plague Inc é de 2012, porém acabou voltando aos holofotes depois que começou a se espalhar pelo mundo dos casos de infecção por coronavírus, já que o game relata basicamente sobre esse tipo de situação e exemplifica forma de tentar controlar os danos da doença retratada.
Além disso, o título mostra como espalhar um vírus pelo mundo e até mesmo dá alguns exemplos de atitudes que podem ajudar a esse processo a ser mais rápido e finalizar com o universo rapidamente.
O jogo está disponível para PC, Android e iOS, e acabou de voltar aos holofotes, tendo um crescimento no número de download de 9% só na App Store, um fato que "ligou o alerta" da China.
De acordo com informações oficiais da empresa, vinda através do desenvolvedor e editor Ndemic Creations, marca responsável pelo game, Plague foi removido da China App Store e Steam por violações dos regulamentos e conteúdo ilegal.
"Esta situação está completamente fora de nosso controle. Estamos muito tristes em anunciar que a Plague Inc. foi removida da China App Store. Isso está completamente fora de controle e estamos trabalhando para encontrar uma maneira de trazer o jogo de volta aos nossos jogadores na China”, disse o desenvolvedor.
Entretanto, há quem alegue que o real motivo para essa remoção é somente pelo fato de conter informações semelhantes ao que está acontecendo no país neste com momento com a propagação sem limite do coronavírus.
"O jogo pode ter sido simplesmente retirado do jogo devido às sensibilidades em torno do tópico e da jogabilidade do título, devido ao recente surto de COVID-19", disse Daniel Ahmad, analista da empresa de pesquisa de jogos Niko Partners.
Ainda é cedo para saber se a decisão vai ser permanente ou não, mas levando em conta o histórico de bloqueios da China, fica difícil esperar que o governo de lá mude de ideia.
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